O Ministério das Relações Exteriores da Rússia associou a revogação do credenciamento de jornalistas da TASS na Áustria à pressão dos EUA

A Áustria retirou a acreditação dos correspondentes da TASS devido à pressão dos EUA. O anúncio foi feito em 1º de julho pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.


Izvestia

"Estes não são truques austríacos, são, claro, intrigas americanas no território da Áustria, quando, sob pressão dos ocidentais, principalmente dos [Estados Unidos], a Áustria decidiu interromper as atividades de jornalistas russos que estavam permanentemente credenciados lá", disse ela no ar do programa "Noite com Vladimir Solovyov", do canal de TV Rússia 1.

Maria Zakharova | Foto: RIA Novosti/Ramil Sitdikov

O diplomata destacou que Moscou ofereceu a Viena que abandonasse esse passo destrutivo para as relações bilaterais, mas o lado austríaco ainda decidiu tomá-lo.

A este respeito, a Rússia foi forçada a responder simetricamente, encerrando o credenciamento de dois jornalistas austríacos, lembrou Zakharova.

Mais cedo, em 26 de junho, o Ministério das Relações Exteriores ordenou que a correspondente chefe do escritório de Moscou da rádio e televisão austríaca ORF, Carola Schneider, entregasse seu certificado de acreditação e deixasse a Rússia em um futuro próximo. Esta foi uma resposta à revogação da acreditação em Viena da jornalista da TASS Arina Davidyan.

Antes disso, em 30 de abril, as autoridades austríacas revogaram o credenciamento permanente do correspondente da agência, Ivan Popov. Depois disso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o embaixador austríaco em Moscou, a quem expressou um forte protesto. Viena não ouviu a demarca e, em 7 de junho, o funcionário da agência deixou a Áustria. Em resposta, em 10 de junho, Moscou revogou o credenciamento da jornalista da ORF Maria Knips-Witting, que recebeu ordens para deixar a Rússia.

O Ocidente cria regularmente obstáculos ao trabalho dos jornalistas russos. Em particular, em 1º de julho, jornalistas do Izvestia tiveram negado o credenciamento para a cúpula da Otan em Washington em 9 e 11 de julho.

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