A Luftwaffe, ou Força Aérea da Alemanha (GAF), está conduzindo uma implantação de longo alcance em várias partes do mundo com dezenas de aeronaves de combate. O objetivo é demonstrar capacidade de projeção de força e comprometimento com a estabilidade, confiança mútua e parceria.
Revista Força Aérea
A missão envolve o deslocamento de quatro cargueiros A400M Atlas, oito caças Eurofighters, 12 jatos Tornado, quatro helicópteros utilitários leves, além do apoio de quatro aviões-tanque A330 MRTT da Unidade Multinacional da OTAN.
Luftwaffe espalha dezenas aeronaves do Alasca ao Japão em vários exercícios conjuntos com Aliados (Foto: OTAN/Luftwaffe) |
Serão realizadas missões de treinando conjunto com forças aéreas e marinhas Aliadas e Parceiras em um ambiente combinado. Entre outras, as atividades incluirão operações defensivas e ofensivas e reabastecimento em voo.
O deslocamento ocorre sob a Operação Pacific Skies 24, uma série de missões de treinamento em cinco locais diferentes ao redor do mundo. Doze Tornados da GAF participaram de missões no Alasca entre 17 e 29 de junho. Foi a última aparição internacional dos Tornado alemães antes da aposentadoria.
Neste mês de julho, os jatos alemães irão voar ao lado de aeronaves de reabastecimento em voo A330 e A400M com vários Aliados durante o exercício Arctic Defender no Alasca. Liderado pelos EUA, o treinamento envolverá operações de combate aéreo nos padrões OTAN.
A esquadrilha de Eurofighters da Luftwaffe, por sua vez, será dividida. Um grupo participará de inéditos voos de treinamento conjuntos com a Força Aérea de Autodefesa do Japão no exercício Nippon Skies. Posteriormente serão transferidos para o Havaí para participar do exercício de guerra naval no exercício Rimpac da Marinha Alemã.
O outro grupo de Eurofighters germânicos participará do exercício multinacional de combate aéreo Pitch Black na Austrália, que ocorrerá entre 22 de julho e 1º de agosto. Após eles tem como destino a Índia, onde voarão no exercício Tarang Shakti Fase 1 liderado pela Força Aérea Indiana.
O Pacific Skies 24 foi concebido devido à importância especial da cooperação em segurança com os parceiros da Alemanha na região Indo-Pacífico. A formação combinada de Aliados e Parceiros fortalece mutuamente a capacidade operacional.
“Com o Pacific Skies 24, estamos mostrando nossa cara em uma parte do mundo que é de grande importância para nós. Vamos nos deslocar para a região Indo-Pacífico, enquanto ao mesmo tempo conduzimos o Policiamento Aéreo da OTAN em casa e no Báltico, demonstrando nosso comprometimento com a ordem e estabilidade internacional”, disse o Tenente-General Ingo Gerhartz, Chefe do Estado-Maior da Luftwaffe.
Segundo ele, ao se deslocar por mais de 13.000 quilômetros para participar de cinco exercícios conjuntos com nossos Parceiros é uma enorme conquista logística. O General Gerhartz acrescentou que a Alemanha lidera o primeiro exercício, o Arctic Defender no Alasca, um exercício clássico do Artigo 5 da OTAN, e se beneficia dos outros exercícios que permitem uma troca internacional de melhores práticas e conjuntos de habilidades.
Fonte: OTAN