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15 julho 2024

Exército busca produzir obuseiros no Brasil

Em 2021, o Exército Brasileiro (EB), através do Escritório de Projetos (EPEx), com o apoio da Diretoria de Fabricação (DF), iniciou o projeto de modernização de sua Artilharia autorebocada, verificando as opções existentes no mercado para uma aquisição direta, ou compra de licença para fabricação em território nacional, dos obuseiros de 105 e 155mm, dentro do Subprograma Sistema de Artilharia de Campanha (SPrg SAC). Caso se opte pela produção local, estuda-se a utilização dos Arsenais de Guerra do Rio (AGR) e de São Paulo (AGSP).


Tecnologia & Defesa

Diante disso, a DF vem mantendo contato com diversas empresas, sendo que a maioria demonstrou interesse e algumas delas já tomaram à dianteira, oferecendo diversos níveis de parcerias.


Uma delas é a BAE Systems, que produz os obuseiros M777, de 155mm, e o M119A2, de 105mm e que é uma versão nais moderna dos L118 Light Gun em uso no EB e Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Em 2022, a empresa visitou o AGSP e, no último dia 10, o AGR, para conhecer a capacidade industrial dessas organizações militares, como parte dos estudos para a fabricação, sob licença, inicialmente, do obuseiro 105.

Já a italiana Elsel, empresa parceira do Grupo Leonardo, que produz o obuseiro Oto-Melara 105-14 mod.56 (também em uso pelo EB), que passou por um grande processo de melhorias, principalmente no quesito precisão e controle de tiro. Atualmente, existe um estudo do Exército Italiano para aumentar seu tubo visando obter um alcance de até 20km. No mês passado, o diretor de Fabricação do Exército, general-de-divisão Tales Eduardo Areco Villela, esteve em La Spezia, aproveitando uma das reuniões de aprovação da VBC Cav na Itália, e conheceu o processo e tecnologias aplicadas ao armamento. Nas próximas semanas é esperada a visita de representantes da empresa para conhecer os arsenais brasileiros.

As KNDS, da França, e NORINCO, da China, que participaram da concorrência das VBCOAP 155 SR e ofereceram a fabricação de seus armamentos no Brasil, produzem os dois tipos de armamento. A Elbit Systems, de Israel, vencedora da contenda (e cujo contrato será assinado nas próximas semanas), possui apenas a peça de 155mm, o M-71, que deverá ser oferecido como compensação (“offset”). Além desses, existem outras opções sendo sondadas no mercado.

O projeto está na fase final de estudos, que serão aprofundados. Para tal, espera-se para ainda este ano o lançamento de um requerimento para informações (“request for information” – RFI), iniciando o processo, mas não foi decidido se será para os dois calibres ou apenas o de 105mm.

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