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25 julho 2024

EUA sanciona novas empresas por treinar pilotos militares da China

O Bureau de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento de Comércio dos EUA anunciou recentes sanções contra quatro empresas de Hong Kong, África do Sul e Reino Unido. Elas são acusadas de recrutar profissionais ocidentais e da OTAN para treinar pilotos e especialistas da Força Aérea Popular da China (PLAAF).


Revista Força Aérea

As empresas sancionadas são a Global Training Solutions Limited e a Smartech Future Limited de Hong Kong; Grace Air (Pty) Ltd da África do Sul e a Livingston Aerospace Ltd do Reino Unido. Essas quatro empresas se unem as outras 16 incluídas na lista do BIS no ano passado.


A empresas teriam ligações com a China para recrutar profissionais estrangeiros para treinamento de pilotos militares da PLAAF. Entre as entidades sancionadas anteriormente estão a TFASA, o Frontier Services Group, a AVIC International Flight Training Academy (AIFA) e o Chinese Flight Test Establishment (também conhecido como AVIC Flight Test Center, com sede em Shaanxi).

A aliança “Five Eyes” que reúne os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia intensificou os seus esforços para restringir as operações de empresas acusadas por recrutar antigos pilotos de caça, engenheiros de voo e pessoal de operações de países ocidentais para treinar a força aérea e a marinha chinesa.

Conforme noticiamos em 2022, o Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido divulgou que até 30 ex-pilotos da Força Aérea Real, da Marinha Real e do Exército Real estiveram envolvidos no treinamento da Força Aérea da China.

A maioria dos instrutores ocidentais contratados pela China são ex-pilotos de caças supersônicos como Typhoon, Jaguar, Tornado, entre outros, atraídos por altos salários que chegam a US$ 270 mil anuais. Em comparação, o salário médio anual de um piloto da RAF é de aproximadamente US$ 60 mil.

A razão para os chineses recrutarem esses ex-pilotos seria conhecer as táticas e técnicas de treinamento e combate das Forças Aéreas ocidentais, especialmente em operações embarcadas nos porta-aviões, um assunto relativamente novo para os chineses.

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