O Bureau de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento de Comércio dos EUA anunciou recentes sanções contra quatro empresas de Hong Kong, África do Sul e Reino Unido. Elas são acusadas de recrutar profissionais ocidentais e da OTAN para treinar pilotos e especialistas da Força Aérea Popular da China (PLAAF).
Revista Força Aérea
As empresas sancionadas são a Global Training Solutions Limited e a Smartech Future Limited de Hong Kong; Grace Air (Pty) Ltd da África do Sul e a Livingston Aerospace Ltd do Reino Unido. Essas quatro empresas se unem as outras 16 incluídas na lista do BIS no ano passado.
A empresas teriam ligações com a China para recrutar profissionais estrangeiros para treinamento de pilotos militares da PLAAF. Entre as entidades sancionadas anteriormente estão a TFASA, o Frontier Services Group, a AVIC International Flight Training Academy (AIFA) e o Chinese Flight Test Establishment (também conhecido como AVIC Flight Test Center, com sede em Shaanxi).
A aliança “Five Eyes” que reúne os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia intensificou os seus esforços para restringir as operações de empresas acusadas por recrutar antigos pilotos de caça, engenheiros de voo e pessoal de operações de países ocidentais para treinar a força aérea e a marinha chinesa.
A aliança “Five Eyes” que reúne os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia intensificou os seus esforços para restringir as operações de empresas acusadas por recrutar antigos pilotos de caça, engenheiros de voo e pessoal de operações de países ocidentais para treinar a força aérea e a marinha chinesa.
Conforme noticiamos em 2022, o Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido divulgou que até 30 ex-pilotos da Força Aérea Real, da Marinha Real e do Exército Real estiveram envolvidos no treinamento da Força Aérea da China.
A maioria dos instrutores ocidentais contratados pela China são ex-pilotos de caças supersônicos como Typhoon, Jaguar, Tornado, entre outros, atraídos por altos salários que chegam a US$ 270 mil anuais. Em comparação, o salário médio anual de um piloto da RAF é de aproximadamente US$ 60 mil.
A razão para os chineses recrutarem esses ex-pilotos seria conhecer as táticas e técnicas de treinamento e combate das Forças Aéreas ocidentais, especialmente em operações embarcadas nos porta-aviões, um assunto relativamente novo para os chineses.
Tags
África
África do Sul
Ásia
Austrália
Canadá
China
EUA
Eurofighter Typhoon
Europa
Hong Kong
Nova Zelândia
Oceania
OTAN
Panavia Tornado
Reino Unido Inglaterra Grã-Bretanha
SEPECAT Jaguar