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08 julho 2024

China diz ao Japão para "refletir sobre sua história de agressão" após Tóquio assinar pacto de defesa filipino

Ministério das Relações Exteriores diz que Tóquio deve "ser cautelosa em suas palavras e ações no campo da segurança militar"


Xinlu Liang | South China Morning Post em Pequim

A China pediu ao Japão que pense em sua história depois que assinou um pacto de defesa com as Filipinas.

O ministro da Defesa japonês, Minoru Kihara, e a ministra das Relações Exteriores, Yoko Kamikawa, fotografaram com seus homólogos filipinos, Enrique Manalo e Gilberto Teodoro, após a assinatura do acordo. Foto: AP

"O Japão deve refletir seriamente sobre sua história de agressão e ser cauteloso em suas palavras e atos no campo da segurança militar", disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

O Japão ocupou as Filipinas, que na época estavam sob o domínio dos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, que resultou em mais de um milhão de mortes. Já havia ocupado grande parte da China, cometendo vários massacres, inclusive em Nanjing, em 1937.

Lin também disse: "A região Ásia-Pacífico não precisa de grupos militares, muito menos de pequenos círculos que provoquem confrontos de campo e instiguem uma nova guerra fria. Quaisquer ações que minem a paz e a estabilidade regionais e minem a unidade e a cooperação regionais despertarão a vigilância e a oposição comum do povo da região."

Ele comentava o Acordo de Acesso Recíproco, que permite que tropas dos dois países participem de exercícios conjuntos no outro país, e foi assinado pelo secretário de Defesa filipino, Gilberto Teodoro, e pela ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, em Manila, na segunda-feira.

É o primeiro acordo do tipo assinado pelo Japão com outro país da Ásia. Assinou pactos semelhantes com a Austrália e o Reino Unido e está a negociar um com a França.

Kamikawa descreveu a assinatura do acordo como uma "conquista inovadora", dizendo: "Uma ordem internacional livre e aberta baseada no Estado de Direito é a base da paz e prosperidade regionais. Gostaríamos de trabalhar em estreita colaboração com seu país para manter e fortalecer isso."

Teodoro descreveu o acordo como "outro marco em nosso esforço compartilhado para garantir uma ordem internacional baseada em regras para garantir a paz e a estabilidade no Indo-Pacífico".

As Filipinas têm aumentado suas relações de segurança com os Estados Unidos, um aliado do tratado, nos últimos anos e têm se envolvido em uma série de confrontos com navios da guarda costeira chinesa em áreas disputadas do Mar do Sul da China.

O Japão, que tem sua própria disputa territorial com Pequim no Mar da China Oriental, vem construindo gradualmente sua relação com as Filipinas no pós-guerra.

Tornou-se um importante parceiro comercial e de investimento para Manila, assinando um acordo de livre comércio em meados dos anos 2000. Também vem estreitando laços de defesa, vendendo navios-patrulha para a Marinha e enviando caças e tanques para participar de exercícios conjuntos.

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