Homens armados não identificados mataram cerca de 40 pessoas em um ataque a um vilarejo na região central do Mali, assolada por insurgentes, disseram autoridades locais nesta terça-feira.
Tiemoko Diallo | Reuters
BAMACO - O ataque ocorreu na segunda-feira no vilarejo de Djiguibombo, na região de Mopti -- uma das várias áreas no norte e no centro do Mali onde grupos jihadistas ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico atuam há mais de uma década.
"Foi um ataque muito sério, homens armados cercaram a aldeia e atiraram nas pessoas", disse o prefeito de Bankass, Moulaye Guindo, por telefone.
Ele não pôde informar o número de mortos, mas duas autoridades locais, falando sob condição de anonimato, disseram que cerca de 40 pessoas foram mortas.
"Foi uma carnificina, eles cercaram o vilarejo onde havia um casamento... Houve pânico, algumas pessoas conseguiram fugir, mas muitas foram mortas, a maioria homens", disse uma das autoridades.
Eles não identificaram os agressores e nenhum grupo ainda reivindicou a responsabilidade.
Não foi possível entrar em contato com o porta-voz do Exército para comentar o assunto.
A violência aumentou muito na região central do Sahel, na África Ocidental, desde que as insurgências se enraizaram no Mali e se espalharam para os vizinhos Burkina Faso e Níger, matando milhares de pessoas e deslocando outros milhões.
A insegurança ajudou a estimular dois golpes de Estado no Mali, um em Burkina Faso e outro no Níger desde 2020.