Por meio de uma mensagem lacônica nas redes sociais, a Força Aérea de Israel confirmou a aposentadoria e desativação de seus caças F-16C Barak-1 após quase 40 anos de serviço. A aeronave de combate havia sido incorporada pela força no final dos anos 80 como parte dos múltiplos programas de aquisição desse sistema de armas dos Estados Unidos.
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Com base no que foi relatado em suas redes sociais, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que: "A Força Aérea se despede da aeronave monoposto 'Barak 1' Membros do Esquadrão 115, que operaram a aeronave nos últimos anos, se despedem com uma saudação e demonstram mais uma vez a profunda conexão que existe entre humano e máquina".
F-16C Barak-1 |
Nos últimos anos, esta versão do F-16 Block 30 foi substituída nas frotas de caça israelenses pelos novos F-35As, sendo relegada a tarefas de treinamento de pilotos. Com a retirada confirmada, o local será ocupado pelo novo Leonardo M-346.
Até o momento, depois da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), em suas múltiplas versões, Israel é o segundo maior operador do caça F-16 no mundo. Sua incorporação remonta ao final dos anos 70, quando o país decidiu optar pelo Fighting Falcon diante do alto custo, na época, do novo McDonnell-Douglas F-15 Eagle.
Através dos vários Programas de Mármore da Paz, a Força Aérea de Israel foi alimentada por várias variantes do F-16 em suas variantes A/B Block 5/10 "Netz" para o F-16I "Sufa" mais moderno ao longo de mais de três décadas. Também serão listados os vários programas de atualização realizados por empresas locais para adaptar os caças aos requisitos da IDF.
Quanto aos F-16C Barak-1, estes foram incorporados no âmbito do Programa Peace Marble II para a aquisição da então nova aeronave Block 30. Com o recebimento do primeiro exemplo em 1987, as IDF receberiam um total de 51 F-16Cs e 24 F-16Ds de dois lugares recebendo a designação mencionada "Barak" (traduzida do hebraico como "Relâmpago"). Também deve ser mencionado que, mais tarde, como Peace Marble III, outro lote de caças F-16 Block 40 (30 F-16Cs e 30 F-16Ds) designados como Barak II seria recebido.
Por fim, nem o governo de Israel nem a mídia local indicaram qual será o destino dos recém-desativados Barak-1. É presumível que vários componentes e rotables podem ser usados como um banco de peças de reposição para o resto da frota israelense de F-16; ou, pelo contrário, ao nível da suposição, a colocar à disposição de países terceiros. Neste caso hipotético, como no resto da frota, os Falcões de Combate israelenses estão entre os F-16 mais amplamente modificados e personalizados do mundo, tornando sua operação ostensivamente mais cara do que outras variantes semelhantes, contando fortemente com o apoio de empresas israelenses para seu apoio logístico.