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07 junho 2024

México e Nicarágua não participarão de conferência sobre a Ucrânia na Suíça: 'Farsa política'

Os dois países da América Latina foram convidados para participarem da conferência que vai discutir o conflito na Ucrânia, prevista para ocorrer entre os dias 15 e 16 de junho na Suíça, mas rejeitaram enviar representantes. A informação foi divulgada pelo jornal russo Izvestia.


Sputnik

"México recebeu um convite para participar da cúpula sobre a resolução pacífica do conflito na Ucrânia, que ocorrerá na próxima semana na Suíça, da qual não estará presente. Nosso país apoia a paz, portanto, esperamos que em breve haja a possibilidade de realizar negociações em que ambas as partes do conflito participem", informou a Embaixada do México na Rússia ao jornal.

© Sputnik / Yevgeny Biyatov

Já a Nicarágua classificou a realização da conferência na Suíça sobre a Ucrânia sem a participação da Rússia como uma "farsa política" e também se recusou a enviar representantes.

"A Nicarágua nunca participou e não participará dessa farsa política, cujo objetivo não é encontrar um caminho para a paz, mas apenas apresentar outro ultimato à Rússia", declarou o Ministério das Relações Exteriores do país ao jornal.

A Suíça realizará a conferência sobre a Ucrânia de 15 a 16 de junho, na região de Lucerna, no resort de Burgenstock. Entre os 160 convidados, cerca de 80 países confirmaram participação, mas a Rússia não estará presente.

O porta-voz da Embaixada da Rússia em Berna, Vladimir Khokhlov, informou anteriormente à Sputnik que a Suíça não enviou nenhum convite à Rússia sobre a cúpula, e Moscou não participaria de qualquer maneira.

A autoridade acrescentou ainda que a ideia da conferência de paz, promovida intensamente pelos organizadores, é inaceitável para a Rússia, já que é mais uma tentativa ocidental de impor uma "fórmula de paz" que não leva em conta os interesses russos.

O Kremlin declarou que buscar soluções para o conflito ucraniano sem a participação da Rússia é absolutamente ilógico, infrutífero e uma perda de tempo. A Rússia anteriormente chamou essa conferência de "escolástica vazia" sem perspectiva de obter resultados.

'Não querem a paz', diz Lavrov


No início desta semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chegou a declarar que os organizadores da conferência não querem a paz. "Se alguém é a favor da paz, então provavelmente será necessário […] resolver o problema com a participação de todas as partes envolvidas. Os organizadores dessa conferência não querem a paz", disse o chanceler russo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai ao encontro por causa da ausência russa e deve enviar a embaixadora brasileira na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi, para representá-lo na conferência.

A cúpula ocorre depois de os EUA, o Reino Unido e outros aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) terem levantado as restrições formais que limitavam a utilização de mísseis de longo alcance pela Ucrânia fornecidos pelo Ocidente para atacar alvos no interior da Rússia.

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