Segundo a resistência pró-russa na região, os serviços especiais ucranianos estão organizando uma encenação de um ataque a escolas e hospitais para depois atribuir as culpas à Rússia, devendo o suposto evento ser filmado para um público internacional.
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Kiev está preparando uma provocação em Kherson com a encenação da morte de civis durante supostos ataques do Exército russo à infraestrutura militar. Um grupo de diretores de cinema e correspondentes de guerra chegou à cidade para isso, disseram à Sputnik representantes da resistência pró-russa local.
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"Durante os ataques com mísseis das Forças Armadas russas aos locais de destacamento temporário de unidades do Exército ucraniano, foi planejada uma encenação de mortes de civis em instituições médicas, educacionais e outras instituições sociais da cidade, com acusações à Rússia pela morte de civis", contou uma das fontes.
Ele detalhou que havia 13 documentaristas e correspondentes de guerra no grupo, que chegaram na terça-feira (28) a Kherson, e que todos foram treinados nas áreas da informação e da influência psicológica sob a orientação de especialistas britânicos e norte-americanos.
"Ao mesmo tempo, o controle geral do trabalho midiático é realizado por uma força-tarefa da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, composta por cinco pessoas oriundas das unidades de ação informacional e psicológica de operações especiais", acrescentou o membro da resistência anti-Kiev.
Segundo ele, o grupo deve tirar fotos e fazer vídeos da infraestrutura civil já destruída e editar vídeos encenados. Eles terão a participação de ativistas nacionalistas treinados pelo Serviço de Segurança da Ucrânia de Kherson. Os vídeos criados dessa forma serão publicados na Internet e na mídia ucraniana e estrangeira.
No final de julho de 2023, Nelya Semenova, moradora de Mariupol, relatou à Sputnik que nacionalistas do Batalhão Azov (organização terrorista proibida na Rússia) bombardearam prédios residenciais em Mariupol e, alguns minutos depois, as autoridades levaram jornalistas estrangeiros ao local para acusar os militares russos de bombardear civis.