Netanyahu acusou governo Biden de reter envio de munições
ANSA
NOVA YORK - Os Estados Unidos cancelaram uma reunião importante com Israel nesta quarta-feira (19) após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusar a administração norte-americana de atrasar o fornecimento de armas ao seu país.
A mobilização Houthi continua em meio a tensões com a coalizão liderada pelos EUA sobre os ataques no Mar Vermelho © ANSA/EPA |
Citada pela publicação, uma fonte israelense explicou que em vez da reunião, liderada pelo ministro dos Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, haverá um encontro entre o conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e o seu homólogo norte-americano, Jake Sullivan.
Ontem, em um vídeo polêmico, Netanyahu chegou a falar ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que é "inconcebível" que os Estados Unidos tivessem "retido" o envio de armas e munições a Israel em meio à guerra contra o Hamas nos últimos meses, em um ataque aberto a Washington.
A tensão levou a administração do presidente Joe Biden a negar a acusação e a ficar "frustrada" com as declarações. Segundo um responsável do governo dos EUA, citado pela CNN, as falas de Netanyahu foram consideradas "improdutivas" e "completamente falsas".
Após a polêmica, Netanyahu publicou uma nova mensagem em suas redes sociais hoje no qual garantiu que as armas solicitadas aos EUA estão prestes a ser enviadas a Israel, após ter sido informado pelo embaixador americano em Israel, Jack Lew.