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08 junho 2024

Com tecnologia do Gripen, FAB quer criar caça do futuro no Brasil

Projeto visa desenvolver um avião supersônico de 6ª geração e deve ser feito em parceria com a Embraer; transferência de tecnologia do Gripen guiará nova aeronave


Por Xandu Alves | O Vale

Gavião Peixoto - Um caça supersônico de 6ª geração está no radar da FAB (Força Aérea Brasileira) para o futuro do Brasil, projeto que será desenvolvido em parceria com a Embraer, como aconteceu com o cargueiro multimissão C-390 Millennium (KC-390), que está se tornando um sucesso comercial no mundo.

Gripen em Gavião Peixoto

A meta da FAB é utilizar a tecnologia aprendida na produção do caça Gripen e desenvolver uma aeronave nacional, ainda mais moderna do que o jato da empresa sueca Saab.

Para tanto, o acordo de transferência de tecnologia assinado pelo governo brasileiro com a Saab é fundamental para capacitar os profissionais brasileiros a dar um salto tecnológico no segmento de caças supersônicos de ataque e defesa.

“Temos projetos de transferência que abordam tecnologias mais avançadas, para desenvolver aeronaves avançadas”, disse Luiz Hernandez, diretor de Cooperação Industrial na Saab Brasil.

OVALE participou na última quarta-feira (5) de uma visita às instalações da Embraer e da Saab na cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. Lá estão instaladas as linhas de produção do Gripen e de aeronaves da fabricante brasileira, como o C-390 Millennium.

SÃO JOSÉ NO CENTRO


Hernandez explicou que o caça do futuro é um projeto que tem São José dos Campos como epicentro por envolver a Embraer e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) – ambos têm sede na cidade do Vale do Paraíba.

O novo caça será desenvolvido com base no aprendizado de transferência de tecnologia e de produção do Gripen no Brasil. Trata-se de um projeto para o futuro e que precisará de avanços tecnológicos.

“Algumas tecnologias são chave para iniciar o trabalho de uma nova aeronave produzida no Brasil, com base nas tecnologias do Gripen. A FAB almeja ter seu próprio caça no futuro”, afirmou Hernandez.

Walter Pinto Junior, vice-presidente de Programas de Defesa da Embraer, ressaltou que, além da questão de estratégia e de defesa do país, uma aeronave de 6º geração no segmento de caças supersônicos exigirá plano de negócio e interesse do mercado, para viabilizar um projeto de longo prazo.

“Para a Embraer, a aviação de caça é uma possibilidade de alçar voos mais altos”, afirmou o executivo.

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