Uma colisão aérea foi evitada por pouco entre três drones MQ-9 Reaper e um Su-35 Flanker-E russo sobre a província síria de Homs. Esta informação foi divulgada pela agência de notícias estatal russa TASS, citando declarações do major-general Yuri Popov das Forças Aeroespaciais Russas.
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Segundo Popov, a perigosa proximidade ocorreu no dia 21 de junho entre 12h33 e 12h46 acima da aldeia de Es-Sukhna em Homs, em altitudes que variam de 7.000 a 8.000 metros. Três drones modulares de ataque de reconhecimento MQ-9 Reaper de uma coalizão liderada pelos EUA chegaram perigosamente perto de um Su-35 russo.
Popov observou que o voo do Su-35 russo foi autorizado pelo governo sírio. Ele elogiou o piloto russo, que não foi identificado, por agir profissionalmente e tomar medidas imediatas de pré-colisão. Além disso, Popov mencionou que durante o mesmo dia, ocorreram 12 violações na área de Al-Tanf por dois pares de caças F-15, um par de Typhoons e três pares de aeronaves de ataque A-10.
Em 14 de março do ano passado, surgiram relatos de que um drone MQ-9 Reaper da Força Aérea dos EUA havia caído no Mar Negro. Logo se seguiu a confirmação da Rússia, dos Estados Unidos e do Comando Europeu de que um caça russo Su-27 estava envolvido, com ações do jato levando à derrubada do drone americano.
Inicialmente, as teorias sobre o confronto físico eram difundidas. No entanto, o Pentágono divulgou posteriormente um vídeo mostrando o Su-27 despejando combustível no MQ-9 Reaper e manobrando de perto perto do drone. Isso fez com que o operador do drone perdesse o controle, resultando na sua queda no mar.