A Rússia pede a Israel que pare com os crimes de guerra contra os palestinos na Faixa de Gaza. Isso foi declarado em 29 de maio pela vice-presidente permanente da Federação Russa na Organização das Nações Unidas (ONU), Anna Evstigneeva.
Izvestia
Ela enfatizou que a Rússia condena o ataque aéreo ao campo de deslocados internos em Rafah.
Foto: REUTERS/Hatem Khaled |
Antes disso, em 20 de maio, o representante permanente da Federação Russa na organização mundial, Vasily Nebenzya, observou que a Rússia apoiava o apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres, para investigar todos os casos de morte de um trabalhador humanitário na Faixa de Gaza. Ele enfatizou que não há canais estáveis para a assistência humanitária na Faixa de Gaza. Além disso, o diplomata lembrou a descoberta de sete valas comuns de palestinos no enclave e observou que a Federação Russa aguarda os resultados de uma investigação independente.
Em 14 de maio, o exército israelense disse que negava a responsabilidade de seus soldados pela morte de um funcionário da ONU e pelo ferimento de outro representante da organização como resultado de bombardeios na cidade de Rafa, no sul da Faixa de Gaza. Na véspera, a ONU confirmou o incidente. O secretário-geral da organização, Guterres, pediu uma investigação sobre a greve.
Em 11 de maio, as Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram bombardeios de artilharia contra a cidade de Rafa, no sul da Faixa de Gaza. A Wafa disse que, naquela época, o exército israelense havia realizado seis massacres de famílias na Faixa de Gaza em 24 horas, matando 39 civis e ferindo 58, de acordo com fontes médicas.
A situação no Oriente Médio se agravou na manhã de 7 de outubro de 2023, quando o movimento radical palestino Hamas submeteu o território de Israel a disparos maciços de foguetes a partir da Faixa de Gaza, e também invadiu as áreas fronteiriças no sul do país e fez reféns. No mesmo dia, Israel começou a retaliar.
Os palestinos tentam garantir que as futuras fronteiras entre os dois países sigam as linhas que existiam antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, com uma possível troca de territórios. A Palestina quer estabelecer seu próprio Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e fazer de Jerusalém Oriental sua capital. Israel se recusa a voltar às fronteiras de 1967 e dividir Jerusalém.