Uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre a questão do fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia está marcada para 20 de maio. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14) pelo primeiro representante permanente adjunto da Federação Russa na ONU, Dmitry Polyansky, no canal do Telegram.
Izvestia
Ele esclareceu que em 14 de maio, às 22h, horário de Moscou, o Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião sobre a situação humanitária na Ucrânia.
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| Foto: commons.wikimedia.org |
"Respondemos aos ocidentais em 20 de maio - às 10:00 no horário de Nova York (17:00 no horário de Moscou), uma reunião sobre o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia começará", escreveu Polyansky.
Além disso, continuou o Primeiro Representante Permanente Adjunto da Federação Russa, às 15:00 (22:00 hora de Moscovo) de 20 de maio, está agendada a votação do projeto de resolução do Conselho de Segurança sobre a prevenção de uma corrida armamentista no espaço, que foi apresentado pela Rússia.
Em 14 de maio, o jornal francês Le Monde apontou que as entregas ocidentais de pacotes de ajuda militar à Ucrânia não são capazes de virar a maré do conflito. De acordo com o jornal, políticos americanos e europeus planejam transferir pacotes de ajuda em pequena escala para Kiev até 2025, porque os complexos militares-industriais dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) só poderão produzir armas suficientes até esta data.
Antes disso, em 10 de maio, foi relatado que o líder americano Joe Biden instruiu a alocar US$ 400 milhões em ajuda militar à Ucrânia. De acordo com o jornal Politico, o pacote incluirá a transferência de armas já disponíveis em armazéns americanos. Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado aprovou a venda de três sistemas de foguetes de artilharia HIMARS altamente móveis para a Ucrânia, cujo custo total é de US$ 30 milhões.
Mais cedo, em 15 de março, Polyansky observou que nenhum dos países ocidentais que fornecem armas à Ucrânia deveria se eximir da responsabilidade por isso. Ele enfatizou que os países ocidentais estão usando as consequências do trabalho de defesa aérea da Ucrânia para denegrir os militares russos.
O Ocidente aumentou o apoio à Ucrânia no contexto da operação especial da Federação Russa para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos.
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