Navio–Patrulha “Amazonas” chega ao RS com mais donativos

Dois navios da Marinha seguem ainda nesta sexta-feira para Porto Alegre

Por 1T (RM2-T) Daniela Meireles | Agência Marinha de Notícias

Começam a chegar ao Rio Grande do Sul, os navios mobilizados pela Marinha do Brasil para reforçar as ações humanitárias na região. Nesta sexta-feira (10), o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” atracou em Rio Grande (RS), somando-se ao Navio-Patrulha (NPa) “Babitonga” e ao Navio Hidrográfico Balizador “Comandante Varella” na distribuição de água mineral e doações arrecadadas em diferentes cantos do País.

NHiB “Comandante Varella” está entre os navios que transportam donativos para a população do estado – Imagem: Marinha do Brasil

Ainda nesta sexta-feira, o Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim” e o NPa “Benevente” partiram de Rio Grande para Porto Alegre, com 54 toneladas de suprimentos, dos quais 36,8 mil litros de água, além alimentos, ração, material de limpeza, de higiene e de salvatagem. Já o Navio de Socorro Submarino (NSS) “Guillobel” desatraca da Base Almirante Castro e Silva, em Niterói (RJ), com mais donativos.No sábado (11), o estado gaúcho receberá o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, maior navio de guerra do País, e a Fragata “Defensora” que, juntos, carregam 160 toneladas de suprimentos. O Capitânia da Esquadra brasileira também leva com duas estações expedicionárias de tratamento de água.

Desde o início das chuvas, no final de abril, a Marinha vem atuando na busca e salvamento nas áreas alagadas, empregando efetivo militar, embarcações e viaturas do Comando do 5º Distrito Naval. Assim que o Governo Federal reconheceu o estado de calamidade pública na região, no dia 2 de maio, a Força Naval ampliou as frentes de apoio, a mobilização de aeronaves, navios de maior porte e mais militares.

Em Guaíba (RS), onde o rio homônimo que banha a cidade chegou a atingir cinco metros no início desta semana, a Força Naval instalou um Hospital de Campanha, que opera desde ontem (9), visando aliviar possível pressão sobre a rede hospitalar local. A população pode se consultar diariamente, das 8h às 17h, com equipes de clínica médica, pediatria, ortopedia e cirurgia geral.