O governo Houthi no Iêmen anunciou na segunda-feira a descoberta e o desmantelamento de uma rede de “espiões” que trabalhavam em nome dos EUA e de Israel, informou a Saba Net. Vários dos envolvidos foram presos, confirmou o movimento.
Monitor do Oriente Médio
“Esses espiões foram recrutados para trabalhar na coleta de informações e monitoramento de locais pertencentes às forças armadas iemenitas na costa oeste da República do Iêmen para o inimigo americano e israelense”, disse o comentarista em um vídeo dos suspeitos.
A silhueta de um homem é vista digitando em um laptop. Foto tirada em Tiskilwa, Illinois, EUA, na quinta-feira, 8 de janeiro de 2015 [Daniel Acker/Bloomberg via Getty Images] |
A agência de notícias relatou que os membros do grupo foram recrutados depois que os houthis começaram a atacar navios ligados a Israel no Mar Vermelho e no Golfo de Aden em novembro, causando interrupções no comércio global em uma campanha lançada para apoiar os palestinos em função da agressão israelense contra a Faixa de Gaza.
“Algumas das tarefas atribuídas aos espiões, de acordo com suas confissões, eram a realização de operações criminosas e de sabotagem”, explicou a agência. “Isso consistia em danificar e queimar veículos pertencentes às forças armadas e de segurança; preparar-se para realizar assassinatos usando armas e explosivos com o objetivo de desviar as forças armadas do confronto com o trio maligno EUA-Reino Unido-Israel e do apoio ao povo palestino sitiado; tentar atacar a frente doméstica; e desestabilizar as zonas livres para servir ao inimigo americano e israelense.”
A Saba Net não especificou em seu relatório o número de suspeitos que foram presos, mas as fotos que compartilhou nas mídias sociais mostravam pelo menos 18.
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