Cameron apoia ataques ucranianos a alvos dentro da Rússia usando armas fornecidas pelos britânicos

Em visita a Kiev, o ministro das Relações Exteriores reitera o apoio do Reino Unido ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e à luta de seu país contra Moscou.

Sky News

David Cameron apoiou ataques ucranianos contra alvos dentro da Rússia usando armas fornecidas pelos britânicos.

Lord Cameron passa por uma exibição de veículos militares russos destruídos. Foto: PA

Falando na capital ucraniana, o ministro das Relações Exteriores disse que é decisão da Ucrânia sobre como usar o equipamento fornecido e Kiev "absolutamente tem o direito" de contra-atacar.

O Reino Unido forneceu bilhões de libras em equipamentos e, em uma visita a Kiev, Lord Cameron disse: "Em termos do que os ucranianos fazem, em nossa opinião, é sua decisão sobre como usar essas armas, eles estão defendendo seu país, eles foram ilegalmente invadidos por Putin e eles devem tomar essas medidas.

"Não discutimos nenhuma ressalva que colocamos nessas coisas.

"Mas sejamos absolutamente claros, a Rússia lançou um ataque contra a Ucrânia e a Ucrânia tem absolutamente o direito de atacar a Rússia."

Questionado se isso incluía alvos dentro da Rússia, ele disse: "Essa é uma decisão para a Ucrânia e a Ucrânia tem esse direito.

"Assim como a Rússia está atacando dentro da Ucrânia, você pode entender por que a Ucrânia sente a necessidade de se defender, está tirando os russos de seu país e tem a capacidade de contra-atacar."

Cameron visitou a Ucrânia após o governo anunciar seu compromisso de pelo menos 3 bilhões de libras por ano em apoio militar ao país.

Ele se reuniu com o presidente Volodymyr Zelenskyy em Kiev para reiterar o apoio do Reino Unido à Ucrânia.

Lord Cameron disse que a doação de equipamentos militares pelo Reino Unido incluirá bombas guiadas de precisão, mísseis de defesa aérea e equipamentos para 100 equipes móveis de defesa aérea para permitir que a Ucrânia derrube drones e mísseis russos.

Ele também confirmou um pacote de apoio de 36 milhões de libras, incluindo 20 milhões de libras em novos fundos de emergência após os recentes ataques à infraestrutura da Ucrânia.