Foi relatado que 7 iranianos e 6 cidadãos sírios foram mortos no ataque aéreo, que teria sido realizado por Israel no prédio do consulado iraniano em Damasco.
Ahmet Dursun e Şerife Çetin | Agência Anadolu
Ancara - De acordo com a televisão estatal iraniana, 7 "conselheiros militares" iranianos e 6 cidadãos sírios, incluindo dois generais, foram mortos no ataque à missão diplomática iraniana em Damasco, que teria sido realizado por Israel.
Foto: Ammar Ghali/AA |
Foi afirmado que o número total de pessoas que perderam a vida no ataque foi de 13.
Secretário-geral da ONU, Guterres, condena ataque a prédio de consulado iraniano em Damasco
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou ontem o ataque aéreo ao edifício do consulado iraniano no complexo da embaixada iraniana em Damasco.
Uma declaração por escrito foi feita pelo Gabinete do Porta-voz da ONU sobre o assunto.
Sublinhando que as instalações diplomáticas e consulares são invioláveis, Guterres observou ainda que o pessoal diplomático deve ser protegido pelo direito internacional.
Guterres lembrou a todas as partes a obrigação de cumprir com suas obrigações sob o direito internacional e afirmou que ataques contra civis e infraestruturas civis devem ser evitados.
Apelando a todas as partes para exercerem contenção, Guterres alertou que um pequeno erro de cálculo pode levar a um conflito muito maior numa região já instável, causando muito mais danos a civis vulneráveis em todo o Médio Oriente, incluindo Síria, Líbano e Palestina.
Guterres condenou o ataque aéreo de ontem ao complexo do consulado iraniano em Damasco.
Visando o complexo da embaixada do Irã na Síria
Foi anunciado que um total de 7 pessoas do Corpo da Guarda Revolucionária iraniana, 2 das quais estavam no posto de general, foram mortas no ataque aéreo ao edifício do consulado localizado no complexo da embaixada iraniana em Damasco ontem.
Enquanto o Irã anunciou que Israel havia realizado o ataque, Israel permaneceu em silêncio.
Embora o governo iraniano tenha anunciado que retaliaria, também afirmou que responsabilizava os Estados Unidos pelo ataque.