Javier Milei confirmou o desejo de adicionar a Ucrânia à digressão pela Europa que teria durante o mês de junho. Como a LPO noticiou no mês passado, o presidente foi convidado pela italiana Giorgia Meloni para participar da cúpula do G7 em Orgo Egnazia, entre 13 e 15 de junho.
Poderio Militar
Milei disse em declarações de rádio que "os governos estão em contato, nosso ministro da Defesa está em contato com as autoridades ucranianas. De qualquer forma que pudermos ajudá-los, vamos ajudá-los." Além disso, confirmou que "será realizado um fórum em defesa da Ucrânia na América Latina". Mas o chefe de Estado foi mais longe e disse que estão a avaliar o envio de armas para a Ucrânia. "É algo que o ministro da Defesa, Luis Petri, está discutindo com as autoridades ucranianas para ver como podemos colaborar", disse. "Estamos desenhando uma viagem e a ideia é que passemos pela Ucrânia.
Temos que viajar para o G7, agradeço à presidente (Giorgia) Meloni por me convidar, também tenho que ir a Madri para receber o prêmio Juan de Mariana, depois à Alemanha para receber a medalha de honra", disse. Os governos estão em contacto, o nosso Ministro da Defesa está em contacto com as autoridades ucranianas. Em tudo que pudermos te ajudar, vamos te ajudar Milei antecipou ainda que vai tentar marcar um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, além da intenção de visitar Zelenski, ambos os líderes distanciando-os de lideranças como Milei, Bolsonaro ou Trump. A viagem está nos planos do presidente desde o início de seu governo e foi discutida pessoalmente com Zelensky na cerimônia de posse, em 10 de dezembro. Uma das possibilidades de o fazer era no âmbito da sua digressão por Davos, Israel e Itália, mas acabou por não ser incluída na agenda. A possibilidade de intervenção direta do governo na guerra, uma frente altamente arriscada que gera muita preocupação para os diplomatas. Além disso. seria como declarar guerra à Rússia em um contexto de recuo dos aliados da Ucrânia.
Trata-se de um alinhamento que contradiz a posição dos Estados Unidos, principal apoio econômico e armamentista da Ucrânia na guerra, que decidiram começar a retirar esse apoio. Até Donald Trump não concorda em continuar a financiar a Ucrânia e envia piscadelas a Putin para acabar com a guerra. O mesmo vale para a Europa. Aliados como Meloni e Viktor Orbán se distanciaram do conflito e inicialmente estavam mais próximos de Putin do que de Zelensky. Por sua vez, França e Alemanha mantêm fortes tensões internas sobre até que ponto devem continuar a contribuir para um conflito que gerou múltiplos problemas econômicos e energéticos para eles. Uma fonte diplomática explicou à LPO que "em caso de envio de tropas ou militares, tem que passar pelo Congresso. É constitucional e há uma lei especial." No caso do envio de armas, não diz nada específico sobre passar pelo Congresso. Seria muito controverso apoiar um país em guerra com recursos e isso deixa-nos muito perto de nos declararmos beligerantes contra a Rússia com estas atitudes Por outro lado, ele terá que lidar com o Congresso.
Uma fonte diplomática explicou à LPO que "em caso de envio de tropas ou militares, tem que passar pelo Congresso. É constitucional e há uma lei especial." "No caso do envio de armas, não diz nada específico sobre passar pelo Congresso. Seria muito polêmico apoiar um país em guerra com recursos e isso nos deixa muito perto de nos declararmos beligerantes contra a Rússia com essas atitudes", diz. O caso lembra a decisão de Carlos Menem de envolver a Argentina na Guerra do Golfo, em setembro de 1990, por decreto. Eram duas fragatas de mísseis e 450 marinheiros que estavam longe do foco do conflito para apoiar o bloqueio naval imposto ao regime de Saddam Hussein. Menem disse que se trata de uma tarefa "logística" e não "operacional". As ações tiveram início em 16 de Janeiro de 1991 e foram concluídas em 2 de Março.
Trata-se de um alinhamento que contradiz a posição dos Estados Unidos, principal apoio econômico e armamentista da Ucrânia na guerra, que decidiram começar a retirar esse apoio. Até Donald Trump não concorda em continuar a financiar a Ucrânia e envia piscadelas a Putin para acabar com a guerra. O mesmo vale para a Europa. Aliados como Meloni e Viktor Orbán se distanciaram do conflito e inicialmente estavam mais próximos de Putin do que de Zelensky. Por sua vez, França e Alemanha mantêm fortes tensões internas sobre até que ponto devem continuar a contribuir para um conflito que gerou múltiplos problemas econômicos e energéticos para eles. Uma fonte diplomática explicou à LPO que "em caso de envio de tropas ou militares, tem que passar pelo Congresso. É constitucional e há uma lei especial." No caso do envio de armas, não diz nada específico sobre passar pelo Congresso. Seria muito controverso apoiar um país em guerra com recursos e isso deixa-nos muito perto de nos declararmos beligerantes contra a Rússia com estas atitudes Por outro lado, ele terá que lidar com o Congresso.
Uma fonte diplomática explicou à LPO que "em caso de envio de tropas ou militares, tem que passar pelo Congresso. É constitucional e há uma lei especial." "No caso do envio de armas, não diz nada específico sobre passar pelo Congresso. Seria muito polêmico apoiar um país em guerra com recursos e isso nos deixa muito perto de nos declararmos beligerantes contra a Rússia com essas atitudes", diz. O caso lembra a decisão de Carlos Menem de envolver a Argentina na Guerra do Golfo, em setembro de 1990, por decreto. Eram duas fragatas de mísseis e 450 marinheiros que estavam longe do foco do conflito para apoiar o bloqueio naval imposto ao regime de Saddam Hussein. Menem disse que se trata de uma tarefa "logística" e não "operacional". As ações tiveram início em 16 de Janeiro de 1991 e foram concluídas em 2 de Março.