Israel disse que matou centenas de combatentes do Hamas que estavam escondidos; Hamas nega
Reuters
Médicos palestinos vasculham o pátio do complexo médico Al-Shifa, no norte de Gaza, em busca de corpos de desaparecidos após o ataque israelense que destruiu o hospital – na esperança de identificar os mortos e encontrar os desaparecidos nesta segunda-feira (8).
Palestinos inspecionam danos no Hospital Al Shifa após retirada das forças israelenses, na Cidade de Gaza01/04/2024REUTERS/Dawoud Abu Alkas |
Depois de uma operação de duas semanas contra supostos combatentes, que resultou num deserto de edifícios carbonizados, Israel retirou as suas tropas do Al-Shifa na segunda-feira (1) e equipes médicas palestinas e famílias regressaram ao local em busca de restos humanos.
Maha Sweilam, cujo marido trabalhava no Al-Shifa durante a operação, vasculhou de pilhas de concreto quebrado enquanto uma escavadeira removia blocos de areia nas proximidades.
Sweilam disse que ela e o marido, ambos médicos, estavam separados. Ela não sabe o que aconteceu com ele.
Outro palestino em busca de parentes, Nabil Abed, disse que seu pai foi morto e nesta segunda-feira foi ao hospital na esperança de identificar seu corpo.
Israel disse que matou centenas de combatentes do Hamas que estavam ali escondidos. O Hamas e a equipe médica negam que combatentes estivessem presentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que apenas 10 dos 36 hospitais de Gaza ainda conseguem funcionar, mesmo que parcialmente.
Desde manhã continuam as operações para descobrir os corpos EXECUTADOS pelo EXÉRCITO ISRAELENSE no Hospital al-Shifa.