O depoimento durou quase duas horas e foi realizado por videoconferência
Por Túlio Amâncio | Jornal da Band
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi ouvido mais uma vez pela Polícia Federal nesta sexta-feira (26), sobre o suposto esquema de venda de joias que o ex-presidente ganhou em viagens oficiais. Mauro Cid diz que trocou mensagens com um possível comprador e que seguia as orientações de Bolsonaro.
O depoimento durou quase duas horas e foi realizado por videoconferência. O Coronel Mauro Cid em Brasília e os investigadores da Polícia Federal e do FBI em Miami, nos Estados Unidos. Cid disse que apenas seguia o que era orientado pelo então presidente e confirmou que trocou mensagens com um possível comprador de um relógio Rolex em junho de 2022, avaliado em R$ 300 mil, recebido por Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita.
Além disso, Cid esteve em uma loja na cidade nos EUA, para vender um outro relógio de luxo, avaliado na época em quase R$ 350 mil. Vale lembrar que os presentes recebidos por presidentes em viagens oficiais pertencem ao estado, ou seja, não podem ser vendidos.
Mauro Cid foi preso novamente há cerca de um mês por quebrar regras do acordo da delação premiada. A defesa fez um novo pedido de liberdade e espera que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, analise na próxima semana.
No inquérito, a polícia também aponta o general Lourena Cid, pai de Mauro Cid, como um dos envolvidos no esquema. O general comandava a Apex em Miami, uma agência que incentiva as exportações brasileiras. Funcionários da Apex denunciaram ao Jornal da Band que o general guardava presentes recebidos por Bolsonaro no escritório.
Porém, A PF e o FBI foram à sede norte americana da agência, mas os registros do circuito interno de monitoramento da época não existem mais.
Além disso, Cid esteve em uma loja na cidade nos EUA, para vender um outro relógio de luxo, avaliado na época em quase R$ 350 mil. Vale lembrar que os presentes recebidos por presidentes em viagens oficiais pertencem ao estado, ou seja, não podem ser vendidos.
Mauro Cid foi preso novamente há cerca de um mês por quebrar regras do acordo da delação premiada. A defesa fez um novo pedido de liberdade e espera que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, analise na próxima semana.
No inquérito, a polícia também aponta o general Lourena Cid, pai de Mauro Cid, como um dos envolvidos no esquema. O general comandava a Apex em Miami, uma agência que incentiva as exportações brasileiras. Funcionários da Apex denunciaram ao Jornal da Band que o general guardava presentes recebidos por Bolsonaro no escritório.
Porém, A PF e o FBI foram à sede norte americana da agência, mas os registros do circuito interno de monitoramento da época não existem mais.