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04 abril 2024

Hamas diz que não há avanço em conversa com Israel, mesmo com “flexibilidade” do grupo

Militantes afirmam que Netanyahu não está “interessado” em libertar reféns


Reuters

Dubai - Um representante do Hamas, Osama Hamdan, disse nesta quinta-feira (4) que não houve progresso nas negociações de cessar-fogo em Gaza, apesar do grupo palestino mostrar flexibilidade.

Fumaça vista em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, após ataque isralense 27/03/2024REUTERS/Ahmed Zakot

Hamdan disse que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava colocando obstáculos que impediam ambas as partes de chegar a um acordo, e que ele “não está interessado” em libertar reféns israelenses.

“O governo de ocupação ainda está fugindo e as negociações estão presas em um círculo vicioso”, disse Hamdan em uma coletiva de imprensa realizada em Beirute.

Os esforços do Egito e do Catar, apoiados pelos Estados Unidos, até agora não levaram a um cessar-fogo.

Enquanto o Hamas quer qualquer acordo de cessar-fogo para garantir o fim da ofensiva militar israelense, Israel prefere um acordo de libertação de prisioneiros por reféns, recusando-se a se comprometer a encerrar sua campanha militar.

Em Gaza, o bombardeio israelense continuou a atingir áreas em todo o enclave palestino, matando 62 pessoas nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde do território.

Os militares israelenses libertaram 101 palestinos que haviam sido detidos pelas forças durante a ofensiva terrestre nas últimas semanas e meses. Os detidos, muitos dos quais se queixaram de maus-tratos em prisões israelenses, foram libertados através da travessia israelense Kerem Shalom para o sul da Faixa de Gaza.

Mais de 33.037 palestinos foram mortos e 75.668 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde outubro de 2017, disse o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado nesta quinta-feira (4).

O bombardeio de Israel e a invasão de Gaza seguiram-se ao ataque liderado pelo Hamas, que matou cerca de 1.200 israelenses e estrangeiros, com mais de 250 sequestrados em Gaza como reféns, de acordo com cálculos israelenses.

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