A missão de policiamento aéreo realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) registrou 439 aeronaves interceptadas em 2023, sendo que 89 foram classificadas como desconhecidas, suspeitas ou a vigiar. Neste contexto, já foi iniciado o plano de modernização das aeronaves A-29 Super Tucano, principais vetores utilizados para essa ação.
Humberto Leite | Revista ASAS
Ao todo, foram adquiridas 99 unidades, recebidas entre 2003 e 2012. O projeto agora é modernizar 68 unidades ainda em serviço, com foco na revitalização das células e incorporação de novas tecnologias, com a liderança da indústria nacional. A expectativa é a de que os A-29 da FAB passem a contar com sistemas ainda mais avançados que os incorporados a aeronaves exportadas, incluindo evoluções pensadas para o A-29N, versão proposta com foco para países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira |
O primeiro voo de um A-29 Super Tucano ocorreu em 2 de junho de 1999, há quase 25 anos, e a entrada em serviço com a FAB ocorreu em 6 de agosto de 2004, há quase 20 anos. À época, as aeronaves se destacavam pela eletrônica de bordo e serviram para substituição, inicialmente, dos treinadores avançados AT-26 Xavante na formação de pilotos de caça a partir de Natal (RN).
Em seguida, os A-29 equiparam os esquadrões localizados em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande, onde se destacam nas missões de policiamento do espaço aéreo. Em 2012, o Esquadrão de Demonstração Aérea, apelidado de Esquadrilha da Fumaça, também recebeu aeronaves A-29 Super Tucano.