Caças-bombardeiros Xian JH-7A da Força Aérea do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLAAF), recentemente participaram de um exercício conjunto com a Marinha e o Exército, fornecendo apoio aéreo aproximado às tropas no terreno. Foi uma demonstração do aumento das capacidades de utilização de armas guiadas de precisão pelo jato chinês.
Revista Força Aérea
Atuando em colaboração com as Forças Especiais do Exército, Marinha e da Força Aérea, os caças-bombardeiros JH-7A da Brigada de Aviação do Comando do Teatro Sul do Exército realizaram missões de apoio aéreo aproximado, disse o Comando do Teatro Sul do PLA em um comunicado de imprensa.
Durante o Exercício, as unidades terrestres das Forças especiais orientaram os pilotos dos jatos para localizar, identificar e atacar os alvos inimigos em solo. Na ação, os pilotos utilizaram vários tipos de contramedidas eletrônicas e dispositivos como “chaff e flare” para despistar os foguetes portáteis lançados pela defesa aérea hostil.
Neste cenário, se destacou a versatilidade dos JH-7A, que atuaram com sucesso em seu mais novo papel de apoio aéreo aproximado. Inicialmente esses jatos foram projetados para realizar apenas bombardeios táticos, missões anti-navio e defesa aérea.
O bimotor Jian Hong 7 (JH-7), é um caça-bombardeiro biplace projetado na década de 1990 pelo 603 Aeronautical Design Institute, e fabricado pela Xian Aircraft Industrial Corporation. A segunda versão melhorada, o JH-7A, voou pela primeira vez em janeiro de 2001 e entrou em serviço em 2004.
A JH-7B é a variante mais recente do jato foi fabricada com materiais compostos para redução de peso e novo motor LM-6. A versão conta com sonda para reabastecimento em voo, sistema de controle de voos digitais (FBW), e um moderno radar. A produção foi encerrada em 2017, após o lançamento do J-16 mais avançado.
Estima-se que as Brigadas de Aviação do PLA tenham cerca de 230 unidades do JH-7.