Em março de 2024, o vice-comandante da Força Aérea Chinesa, Wang Wei, confirmou que o H-20, um novo bombardeiro estratégico furtivo com capacidade de ataque estratégico de longo alcance, deve ser revelado. Vale ressaltar que esse anúncio chegou logo após o bombardeiro furtivo B-21 Raider dos EUA entrar em produção de baixa velocidade.
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De acordo com relatos da mídia chinesa, o bombardeiro de longo alcance H-20 teria um alcance máximo de 13.000 quilômetros e um raio de combate de 5.000 quilômetros, permitindo realizar ataques de longa distância. Sua capacidade furtiva aumenta ainda mais sua reputação como uma potencial ameaça dissuasiva. Também é relatado que o H-20 poderia potencialmente superar os Estados Unidos em termos de capacidades aéreas.
China Next-Generation Long-Range H-20 Stealth Bomber (Imagem: Weibo) |
O Departamento de Defesa dos EUA estima que o H-20 pode ter um alcance de mais de 8.500 quilômetros. Com o H-20, a China se juntaria aos Estados Unidos e à Rússia como uma potência capaz de lançar mísseis nucleares do ar, mar e terra.
Analistas observam que a chegada do H-20 reflete a evolução do armamento do Exército de Libertação Popular e a redução da dependência da China das armas russas. Eles também enfatizam que o H-20 poderia potencialmente mudar o equilíbrio estratégico na região, com potenciais implicações para as relações EUA-China.
A televisão estatal chinesa sugeriu que o H-20 poderia alterar o cálculo estratégico entre os Estados Unidos e a China, dobrando o alcance de ataque de seu atual H-6K, apelidado de B-52 do país.
Projetado para alcançar alvos além da segunda cadeia de ilhas, seria capaz de atingir bases dos EUA no Japão, Guam, Filipinas e outros países a partir de bases na China continental. Essa capacidade expandida colocaria a China ao lado dos Estados Unidos e da Rússia como uma potência detentora de uma tríade de capacidades de lançamento de mísseis nucleares do ar, mar e terra.