Ataques israelenses no sul do Líbano nesta terça-feira mataram três pessoas, incluindo um comandante de campo do Hezbollah, disseram fontes de segurança libanesas, um aumento na violência após pelo menos uma semana de relativa calma em mais de meio ano de hostilidades.
Timour Azhari e Laila Bassam | Reuters
BEIRUTE - Militares israelenses disseram que Ismail Baz, morto em um ataque a um carro perto da cidade de Ain Ebel, no sul do país, era o comandante do setor costeiro do Hezbollah e estava envolvido no planejamento de ataques com foguetes e mísseis antitanque contra Israel.
Homem limpa área de ataque na vila libanesa de Shehabiya | Imagem: Hassan FNEICH / 16.abr.2024-AFP |
O Hezbollah emitiu um comunicado lamentando a morte de Baz, mas não entrou em detalhes sobre seu papel na organização.
Ataques israelenses separados em dois veículos perto da cidade de Chehabiyeh, também no sul do país, mataram pelo menos dois membros do Hezbollah, segundo uma fonte de segurança e um funcionário da defesa civil.
O Hezbollah e Israel têm trocado tiros paralelamente à guerra de Gaza, nas hostilidades mais sérias desde que travaram uma grande guerra em 2006.
Os combates custaram a vida de pelo menos 370 libaneses, incluindo mais de 240 combatentes do Hezbollah e 68 civis, de acordo com um balanço da Reuters, e alimentaram a preocupação com a possibilidade de uma nova escalada entre os inimigos regionais.
Dezoito israelenses, incluindo soldados e civis, foram mortos.
Essas preocupações aumentaram após o ataque sem precedentes do Irã contra Israel, com centenas de drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos lançados na noite de sábado, que as autoridades israelenses prometeram responder.
O Irã chamou a barragem de retaliação por um ataque israelense que destruiu um prédio no complexo de sua embaixada em Damasco em 1º de abril e matou dois de seus generais e vários outros oficiais.