As Forças Armadas da Federação Russa, como resultado de um ataque do sistema de mísseis tático-operacionais Iskander, destruíram completamente um armazém de veículos aéreos pesados não tripulados (VANTs) e uma oficina para sua produção na cidade de Zaporizhzhia, controlada pelas Forças Armadas da Ucrânia (AFU). Isso foi relatado em 8 de abril pelo Ministério da Defesa da Federação Russa.
Izvestia
"As Forças Armadas da Federação Russa, em resposta às tentativas do regime de Kiev de danificar as instalações da indústria de petróleo e gás e do setor de energia da Rússia, estão atacando com armas de longo alcance de alta precisão em empresas do complexo militar-industrial, oficinas para a produção de armas e UAVs, instalações de energia que fornecem o complexo militar-industrial da Ucrânia", observou o departamento militar.
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Mais cedo, em 8 de abril, foi relatado que um drone kamikaze ucraniano foi abatido sobre a Usina Nuclear de Zaporizhzhia (ZNPP). O drone caiu no teto da sexta unidade de potência. Não houve ameaças de violação dos limites de segurança da estação.
No dia anterior, drones ucranianos atacaram o ZNPP várias vezes. A chegada de um deles foi registrada na área da cantina, a segunda - na área do porto de carga. Como resultado, três pessoas ficaram feridas e um caminhão que descarregava alimentos foi danificado. 20 minutos antes do incidente, especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) fizeram uma ronda nessa área.
Ao mesmo tempo, o regime de Kiev atacou a cúpula da sexta unidade de energia da usina. O chefe da AIEA, Rafael Grossi, chamou o incidente de imprudente, embora a organização tenha observado que o incidente não afetou a segurança nuclear.
O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse nesta terça-feira (8) que a Rússia pede à comunidade internacional que condene o bombardeio da usina nuclear de Zaporizhzhia pelas Forças Armadas da Ucrânia. Os patrocinadores ocidentais de Kiev devem ser responsabilizados pelas ações imprudentes da liderança ucraniana, disse ele.
A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos.