Os diplomatas europeus destacam que apesar das "análises diferentes", há uma agenda em comum para a crise por se tratar de dois países que desejam "trazer soluções positivas e evitar a fragmentação do mundo"
Ingrid Soares | Correio Braziliense
Com viagem marcada para o Brasil na próxima semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem discutir as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Ambos destoam sobre a abordagem em relação aos conflitos. Segundo fontes da diplomacia francesa, Macron pedirá a Lula que "chame à razão" o regime Putin para que interrompa os ataques.
Entre os assuntos a serem tratados por Lula e Macron, está a questão das guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. - (AFP) |
Eles destacam que o Brasil "tem uma voz escutada no mundo", e que pode contribuir para "racionalizar" o líder russo.
Os diplomatas europeus destacam que apesar das "análises diferentes", há uma agenda em comum para a crise por se tratar de dois países que desejam "trazer soluções positivas e evitar a fragmentação do mundo".
Há ainda a concordância de que a solução em última instância é a negociação e a regulação política da questão, mas, para que esse processo ocorra, é necessário a interrupção das agressões à Ucrânia.
Investimentos
Esta é a primeira visita de um presidente francês desde 2016, quando o então líder François Hollande esteve no Brasil. A agenda de compromissos incluirá quatro cidades, com duração de três dias, a partir de terça (26/3). Na quarta-feira, além do Rio de Janeiro, ele estará em São Paulo acompanhado de uma comitiva com cerca de 140 empresários que participarão de um fórum empresarial.
Na data, Macron deve destacar que os investidores brasileiros são bem-vindos na França. O foco está nas pequenas e médias empresas que ajudam a esverdear a economia com tecnologias de captura de carbono. O objetivo também é consolidar uma coalizão de empresas privadas francesas pelo meio ambiente. Ainda há detalhes da agenda a serem fechados.
Os diplomatas europeus destacam que apesar das "análises diferentes", há uma agenda em comum para a crise por se tratar de dois países que desejam "trazer soluções positivas e evitar a fragmentação do mundo".
Há ainda a concordância de que a solução em última instância é a negociação e a regulação política da questão, mas, para que esse processo ocorra, é necessário a interrupção das agressões à Ucrânia.
Investimentos
Esta é a primeira visita de um presidente francês desde 2016, quando o então líder François Hollande esteve no Brasil. A agenda de compromissos incluirá quatro cidades, com duração de três dias, a partir de terça (26/3). Na quarta-feira, além do Rio de Janeiro, ele estará em São Paulo acompanhado de uma comitiva com cerca de 140 empresários que participarão de um fórum empresarial.
Na data, Macron deve destacar que os investidores brasileiros são bem-vindos na França. O foco está nas pequenas e médias empresas que ajudam a esverdear a economia com tecnologias de captura de carbono. O objetivo também é consolidar uma coalizão de empresas privadas francesas pelo meio ambiente. Ainda há detalhes da agenda a serem fechados.