Caso aconteceu nas águas disputadas do Mar do Sul da China
Reuters
Manila/Xangai - A guarda costeira da China disse que tomou medidas contra navios filipinos em águas disputadas no Mar da do Sul da China neste sábado (23). As Filipinas condenaram as manobras, incluindo o uso de canhões de água, como “irresponsáveis e provocativas”.
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| Guarda costeira da China disparando canhão de água em navio filipino | Guarda costeira das Filipinas |
As ações da China causaram “danos significativos” e ferimentos ao pessoal de um barco civil contratado para reabastecer tropas, disse em comunicado a força-tarefa filipina no Mar do Sul da China.
O incidente ocorreu nas águas do banco de areia Second Thomas Shoal e das ilhas Spratly, de acordo com a guarda costeira chinesa. O local é lar de um pequeno número de tropas filipinas estacionadas em um navio de guerra que Manila encalhou lá em 1999 para reforçar suas reivindicações de soberania.
A China reivindica quase todo o Mar do Sul da China, incluindo o Second Thomas Shoal, que está dentro da zona econômica exclusiva de 200 milhas náuticas das Filipinas, e implantou navios para patrulhar o atol disputado.
Uma decisão de 2016 do Tribunal Permanente de Arbitragem concluiu que as amplas reivindicações da China não têm base legal.
O barco civil estava sendo escoltado por dois navios da marinha filipina e duas embarcações da guarda costeira filipina, de acordo com um comunicado do Exército das Filipinas.
Uma embarcação da guarda costeira filipina foi “impedida” e “cercada” por um barco da guarda costeira chinesa e por dois barcos da milícia marítima chinesa, disse a guarda costeira filipina em um comunicado.
O Departamento de Estado americano apoiou as Filipinas e condenou as ações chinesas no Mar do Sul da China, as quais classificou como “perigosas”.
