O Exército sírio eliminou 60 combatentes do grupo terrorista Frente al-Nusra, que é proibido na Rússia e em vários países, informou um correspondente da Sputnik na Síria na noite deste sábado (9).
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Os embates ocorreram nas áreas rurais de Idlib e Aleppo, segundo o correspondente. A maioria dos militantes mortos são de nacionalidades asiáticas, árabes, uzbeques e albanesas, segundo fontes do Exército.
O correspondente da Sputnik, que está em Idlib, informou ainda que grupos armados afiliados ao grupo Hayat Tahrir al-Sham, a atual face da organização terrorista Frente al-Nusra em Idlib, lançaram ataque violento contra uma das posições do Exército sírio ao sul da província, no noroeste da Síria.
Na semana passada, a Força Aeroespacial russa destruiu instalações de militantes envolvidos no bombardeio de posições militares sírias na província de Idlib, segundo o Centro Russo de Reconciliação para a Síria, órgão que pertence ao Ministério da Defesa da Rússia.
Ataques na área do assentamento de Bsanqul, na província de Idlib, destruíram duas bases dos militantes e mais de 20 terroristas foram eliminados.
Daesh tem baixas no Iraque
Também neste sábado (9), o Exército iraquiano informou que seis militantes do Daesh, também conhecido como Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) foram mortos em ataques aéreos em uma área deserta entre as províncias de Salahudin e Nineveh.
Os militantes se escondiam dentro de um túnel no deserto de Tharthar, segundo relatórios de inteligência citados em um comunicado do Centro de Mídia de Segurança, órgão de imprensa afiliado ao Comando de Operações Conjuntas do Iraque.
Tahsin al-Khafaji, porta-voz do Comando de Operações Conjuntas do Iraque, disse à agência de notícias Xinhua que os ataques aéreos mataram todos os militantes dentro do túnel.
Ele afirmou que o túnel destruído era um esconderijo importante para os militantes, devido à localização estratégica, que permitia que os terroristas realizassem ataques nas províncias de Salahudin, Nineveh e Anbar.
A situação de segurança no Iraque está menos crítica desde a derrota do Daesh em 2017. No entanto, os remanescentes do grupo infiltraram-se em centros urbanos, desertos e áreas acidentadas, realizando frequentes ataques de guerrilha contra as forças de segurança e civis.