Um ex-oficial militar colombiano foi condenado, nesta sexta-feira (1º), à prisão perpétua por conspirar com outras pessoas para assassinar o presidente haitiano Jovenel Moïse, em 7 de julho de 2021, em Porto Príncipe, segundo documentos judiciais.
France Presse
Mario Antonio Palacios, de 45 anos, compareceu pela manhã perante um tribunal federal em Miami (Flórida) para ouvir sua sentença.
Promotores americanos discutem a investigação sobre o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moise em fevereiro de 2023, em Miami (Flórida) © CHANDAN KHANNA |
O acusado havia assinado um acordo com o Ministério Público, com o qual prometeu colaborar depois de negar durante meses a sua culpa.
Na madrugada de 7 de julho, um comando de mercenários colombianos matou a tiros o presidente em sua residência privada, sem a intervenção de seus guarda-costas.
Segundo o Ministério Público, Palacios estava naquele dia na casa de Moïse, onde roubou dinheiro e joias, mas teve um papel menor na conspiração e não tinha autoridade para tomar decisões no grupo.
A Justiça americana acusou 11 pessoas neste caso, sobre o qual reivindicou jurisdição porque parte do plano foi tramado na Flórida.
Até agora, cinco pessoas foram condenadas à prisão perpétua: Palacios; o haitiano-americano Joseph Vincent; o ex-senador Joseph Joel John; Rodolphe Jaar, empresário haitiano-chileno; e Germán Rivera, oficial reformado do Exército colombiano.