Líderes dos dois países já mostraram insatisfação com guerra em Gaza
Luciana Taddeo | CNN
Buenos Aires - O ministério da Defesa do Chile anunciou, nesta terça (5), que por decisão do governo de Gabriel Boric, empresas israelenses serão excluídas da maior feira aeroespacial e de defesa da América Latina. A Colômbia, por sua vez, informou a suspensão de todas as compras de armas de Israel por sua ofensiva militar contra a Palestina.
“O ministério da Defesa Nacional informa que, por decisão do governo do Chile, a versão 2024 da Feira do Ar e do Espaço (FIDAE), que será realizada entre os dias 9 e 14 de abril, não contará com a participação de empresas israelenses”, anunciou a pasta, pela rede social X, o antigo Twitter.
A FIDAE, organizada pela Força Aérea chilena, é uma das cinco maiores feiras aeroespaciais do mundo, a principal da América Latina, e reúne expositores de mais de 40 países, segundo o comunicado.
Desde a intensificação da ofensiva militar em Gaza, após o ataque terrorista do Hamas contra Israel, o presidente chileno Gabriel Boric condenou “energeticamente” as operações, que qualificou como “um castigo coletivo à população civil palestina” na região e afirmou que “não respeitam as normas fundamentais do Direito Internacional”.
Já o presidente colombiano Gustavo Petro determinou a suspensão de todas as compras de armas de Israel. “Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por [Benjamin] Netanyahu. Isso se chama genocídio e lembro o Holocausto, apesar dos poderes mundiais não gostarem de reconhecer isso”, escreveu no X, complementando, sobre o primeiro-ministro israelense: “O mundo deve bloquear o Netanyahu”.
Tanto Chile como a Colômbia chamaram seus embaixadores para consulta no final do ano passado. Na diplomacia, este é um sinal de alta tensão entre os governos. Na ocasião, o porta-voz da chancelaria israelense, Lior Haiat, disse esperar que ambas as nações latino-americanas “apoiem o direito de um país democrático de proteger seus cidadãos e exijam a libertação imediata de todos os sequestrados e não se alinhem com a Venezuela e com o Irã no apoio do terrorismo do Hamas”.
A FIDAE, organizada pela Força Aérea chilena, é uma das cinco maiores feiras aeroespaciais do mundo, a principal da América Latina, e reúne expositores de mais de 40 países, segundo o comunicado.
Desde a intensificação da ofensiva militar em Gaza, após o ataque terrorista do Hamas contra Israel, o presidente chileno Gabriel Boric condenou “energeticamente” as operações, que qualificou como “um castigo coletivo à população civil palestina” na região e afirmou que “não respeitam as normas fundamentais do Direito Internacional”.
Já o presidente colombiano Gustavo Petro determinou a suspensão de todas as compras de armas de Israel. “Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por [Benjamin] Netanyahu. Isso se chama genocídio e lembro o Holocausto, apesar dos poderes mundiais não gostarem de reconhecer isso”, escreveu no X, complementando, sobre o primeiro-ministro israelense: “O mundo deve bloquear o Netanyahu”.
Tanto Chile como a Colômbia chamaram seus embaixadores para consulta no final do ano passado. Na diplomacia, este é um sinal de alta tensão entre os governos. Na ocasião, o porta-voz da chancelaria israelense, Lior Haiat, disse esperar que ambas as nações latino-americanas “apoiem o direito de um país democrático de proteger seus cidadãos e exijam a libertação imediata de todos os sequestrados e não se alinhem com a Venezuela e com o Irã no apoio do terrorismo do Hamas”.