No final da Audiência Geral, Francisco novamente expressou sua dor diante dos conflitos mundiais, os quais "são sempre uma derrota", e incentivou os fiéis a viverem bem o Mistério Pascal que se aproxima: “razão da nossa fé e da nossa esperança”.
Thulio Fonseca | Vatican News
Ao término da Audiência Geral desta quarta-feira (20/03), realizada na Praça São Pedro, no Vaticano, o Papa expressou novamente sua preocupação pela "martirizada" Ucrânia e pela Terra Santa, pedindo por essas realidades a intercessão de São José. Em seus apelos nos diversos idiomas, recordou o início da Semana Santa e incentivou os fiéis a vivenciarem bem o Mistério Pascal.
Papa Francisco durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 20 de março (VATICAN MEDIA Divisione Foto) |
O horror da guerra
Depois de ter confiado a leitura da catequese ao padre Giroli, Francisco retomou a palavra e encerrou a Audiência Geral com um convite para que os fiéis confiassem os países que sofrem com a guerra a São José, e pediu um firme compromisso com as negociações de paz:
“A São José também recomendamos os povos da Ucrânia e da Terra Santa, Palestina e Israel, que sofrem tanto com o horror da guerra. E nunca nos esqueçamos: a guerra é sempre uma derrota. Não se pode continuar com a guerra. Devemos fazer todos os esforços para negociar, para negociar o fim da guerra. Rezemos por isso.”
Semana Santa: razão da nossa esperança
Aos peregrinos de língua portuguesa, o Pontífice recordou que na “próxima semana celebraremos o mistério Pascal, a paixão, morte e ressurreição do Senhor, razão da nossa fé e da nossa esperança”, e completou: “que Ele vos abençoe abundantemente e que Nossa Senhora vos guarde!”
Proteger a vida, desde o nascimento até seu fim natural
Dirigindo-se aos fiéis poloneses, que celebram o Dia Nacional da Vida em 24 de março, o padre Giroli, na leitura da saudação do Papa, se referiu ao sonho de Francisco, expresso há alguns anos ao escrever sobre a Europa:
“Que a Polônia seja uma terra que proteja a vida em cada momento, desde seu nascimento no útero até seu fim natural. Não se esqueçam de que ninguém é dono da vida, nem da sua própria vida nem da vida dos outros.”