Zaluzhnyi: As Forças Armadas da Ucrânia em 2024 se concentrarão no desenvolvimento de novas capacidades de combate
Izvestia
Em 1º de fevereiro, o comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia (AFU), Valeriy Zaluzhnyi, listou as principais áreas em que o país deve se concentrar em 2024.
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| Foto: REUTERS/Stringer |
"Em 2024, devemos concentrar nossos principais esforços em três áreas. Criação de um sistema para dotar as nossas forças armadas de meios de alta tecnologia. Introdução de uma nova filosofia de treinamento e condução de operações de combate, que leva em conta as limitações nos meios e métodos de sua utilização. E o desenvolvimento de novas capacidades de combate no menor tempo possível", disse ele em um artigo para a CNN.
Como Zaluzhnyi observou, o objetivo da Ucrânia deve ser maximizar o acúmulo das mais recentes capacidades de combate. De acordo com Zaluzhnyi, isso permitirá que Kiev aloque menos recursos para infligir "danos máximos".
Mais cedo, Zaluzhnyi expressou a opinião de que a Ucrânia não seria capaz de aumentar o efetivo do Exército sem "medidas impopulares". Ao mesmo tempo, ele não especificou quais medidas Kiev poderia tomar.
Em 30 de janeiro, o analista britânico Alexander Merkuris disse que as Forças Armadas da Ucrânia não estão mais realizando operações ofensivas, a iniciativa passou completamente para os militares russos.
Em 26 de dezembro, Zaluzhnyi disse que, em Avdiivka, as tropas ucranianas poderiam enfrentar uma repetição do cenário que ocorreu em Artemivsk (o nome ucraniano é Bakhmut) em dois ou três meses. Ele observou que "não há necessidade de se debruçar sobre isso" ou organizar um "show ou luto" em torno de um determinado assentamento.
Em 16 de janeiro, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia terminou em um fracasso absoluto, a iniciativa na zona de operação especial é completamente com os militares russos. Segundo ele, se isso continuar, a questão do Estado da Ucrânia surgirá.
Antes disso, em 9 de janeiro, o canal de TV americano CNN anunciou um ponto de inflexão no conflito na Ucrânia em favor da Rússia. De acordo com o analista Michael Bociurkiw, a intensidade e a frequência dos recentes ataques russos, em meio a relatos de que a contraofensiva ucraniana estagnou e os apoiadores ocidentais da Ucrânia estão retendo bilhões em ajuda financeira a Kiev, marca um grande ponto de inflexão no conflito.
A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios ucranianos.
