A União Europeia (UE) e os países da Otan não enviarão suas tropas para a Ucrânia, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, a repórteres em 27 de fevereiro.
Izvestia
"Mais uma vez, como parte de uma boa discussão, discutimos algo que concordamos desde o início, aplicável ao futuro, ou seja, que não haverá tropas terrestres e soldados em território ucraniano que seriam enviados para lá de países europeus ou países da Otan", disse ele, a entrevista coletiva foi transmitida pelo canal de TV alemão NTV.
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O chanceler considerou que o fato de haver esse entendimento entre os países ocidentais é um passo em frente muito importante. Por sua vez, ele chamou a opinião no Ocidente sobre esse assunto de unânime.
Ao mesmo tempo, Scholz não respondeu às perguntas dos jornalistas.
Na véspera, o presidente francês, Emmanuel Macron, em uma conferência em Paris, apontou para a possibilidade de enviar tropas terrestres de países ocidentais para a Ucrânia. Naquele momento, os presentes não chegaram a um consenso sobre o tema. Entre outras coisas, ele disse que a UE concordou em criar uma coalizão para fornecer mísseis de médio e longo alcance à Ucrânia.
No dia seguinte, os primeiros-ministros da República Tcheca e da Polônia, Petr Fiala e Donald Tusk, disseram que Varsóvia e Praga não estavam considerando enviar tropas para a Ucrânia.
Além disso, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, também disse que a questão do envio de tropas para a Ucrânia é irrelevante. Ele observou que o país está totalmente engajado no envio de fundos avançados para Kiev de várias maneiras.
A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos.