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14 fevereiro 2024

Peskov apontou para a preocupação de Moscou com os ataques israelenses a Rafah

Peskov diz que Moscou está preocupada com ataques israelenses a Rafah


Izvestia

Os ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF) contra a cidade de Rafa, no sul da Faixa de Gaza, estão repletos de um grande número de vítimas, preocupam Moscou, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, nesta terça-feira (14), à margem do II Fórum de Tecnologias do Futuro.

Foto: REUTERS/Abed Rahim Khatib

"Muitos palestinos se reuniram em Rafah e, é claro, os ataques a Rafah estão repletos de um aumento múltiplo de vítimas. Esta é uma questão que nos preocupa particularmente. Estamos monitorando muito de perto as notícias que vêm de lá", disse o porta-voz do Kremlin.

Segundo ele, a Rússia continua os contatos sobre a libertação dos russos mantidos reféns pelo movimento radical palestino Hamas. Ele esclareceu que não são fáceis.

Mais cedo, em 13 de fevereiro, o canal de TV qatari Al Jazeera informou que, como resultado de uma série de ataques das FDI em Rafah, pelo menos 50 pessoas ficaram feridas, e duas mesquitas nas partes norte e central da cidade também foram danificadas.

Antes disso, em 10 de fevereiro, a Arábia Saudita pediu a convocação do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em conexão com o possível início da operação militar das FDI em Rafa. A convocação de um conselho extraordinário é necessária para evitar a catástrofe humanitária que Israel corre o risco de criar, enfatizou o Ministério das Relações Exteriores do reino.

Mais cedo, em 5 de fevereiro, a porta-voz das IDF, Anna Ukolova, disse ao Izvestia que o exército realizaria missões de combate em qualquer lugar da Faixa de Gaza onde fosse necessário. Segundo Ukolova, as ações do Exército são aprovadas pela liderança política do país e pelo gabinete militar.

Em 18 de janeiro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel pretende continuar a operação na Faixa de Gaza até a derrota completa do Hamas, e os combates continuarão por muitos mais meses. O presidente israelense, Isaac Herzog, destacou que o Hamas precisa ser erradicado para "garantir um futuro melhor para os palestinos".

A situação no Oriente Médio se agravou na manhã de 7 de outubro, quando o Hamas submeteu Israel a um ataque maciço com foguetes a partir da Faixa de Gaza, além de invadir as áreas fronteiriças no sul do país e fazer reféns. No mesmo dia, Israel começou a retaliar alvos na Faixa de Gaza.

Os palestinos buscam devolver as fronteiras entre os dois países nos moldes que existiam antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967. A Palestina quer estabelecer seu próprio Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, com Jerusalém Oriental como capital. Israel recusa-se a estabelecer condições.

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