Unidades do grupo russo de tropas "Centro" na direção de Avdiivka libertaram o assentamento de Pivnichne, ocupando linhas e posições mais vantajosas, e também derrotaram concentrações de mão de obra e equipamentos inimigos. Conforme confirmado em 27 de fevereiro pelo Ministério da Defesa da Federação Russa, entre os equipamentos destruídos está um tanque americano Abrams.
Izvestia
"O inimigo perdeu até 485 militares, dois tanques, incluindo Abrams de fabricação americana, três veículos de combate de infantaria, incluindo Bradley, seis veículos blindados de combate, 13 veículos, bem como dois obuses D-30", disse o departamento militar.
Foto: t.me/SALDO_VGA |
Nota-se que as 24ª e 110ª brigadas mecanizadas das Forças Armadas da Ucrânia (AFU), bem como a 103ª brigada de defesa territorial nas áreas dos assentamentos de Mayorsk, Berdychi e Rozivka na República Popular de Donetsk (RPD) foram derrotadas. Nove contra-ataques de grupos de assalto das Forças Armadas da Ucrânia nas áreas da vila de Novgorodskoye e nas aldeias de Pervomaiskoye e Petrovskoye, na RPD, também foram repelidos.
Um dia antes, o conselheiro do chefe da RPD, Yan Gagin, disse que as forças russas destruíram o primeiro tanque Abrams das Forças Armadas da Ucrânia. Ele enfatizou que qualquer novo equipamento fornecido pelo Ocidente ao regime de Kiev é vulnerável.
A edição americana do Interesse Nacional reagiu à mensagem, apontando que os tanques M1 Abrams, um dos quais foi destruído na Ucrânia no dia anterior, estão "significativamente superestimados". A publicação observou que haveria mais perdas entre esses tanques, e esse veículo blindado não deveria ser considerado uma "arma milagrosa invencível".
Como observou Alexander Mikhailov, chefe do Bureau of Military-Political Analysis, em entrevista ao Izvestia, a destruição do primeiro tanque americano Abrams pelo exército russo na área de Avdiivka afetará a imagem das Forças Armadas da Ucrânia. Ele explicou que isso entristece o fabricante de tanques americanos e o complexo militar-industrial dos EUA como um todo, pois demonstra a vulnerabilidade das armas americanas.
A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos.