Ben-Gvir pediu a Netanyahu que negasse inequivocamente o relatório em uma resposta enviada na noite de quarta-feira.
The Jerusalem Post
Três ministros israelenses no gabinete de guerra de emergência, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, pediram ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que exclua o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, das discussões sobre o Ramadã e o Monte do Templo, informou o Canal 12 na noite de quarta-feira.
Gallant, que foi acompanhado em seu pedido pelo ministro do gabinete de guerra Benny Gantz e Gadi Eisenkot, teria colocado imensa pressão sobre o primeiro-ministro para excluir Ben-Gvir, em quem eles "não confiam", de acordo com o relatório.
"[Nós] não confiamos em Ben-Gvir, nem em seus motivos, nem em suas considerações... não podemos envolver considerações políticas em decisões tão sensíveis", disseram os ministros, segundo o Canal 12.
Na terça-feira, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, alertou que Irã, Hezbollah e Hamas estão tentando usar o Ramadã para inflamar a região e alcançar outro desastre em 7 de outubro contra Israel.
Gallant expressou sua forte objeção ao esforço de Ben-Gvir para reduzir o acesso ao Monte do Templo para israelenses e palestinos árabes durante o Ramadã.
Ben-Gvir pede a Netanyahu que negue relatos
Ben-Gvir pediu a Netanyahu que negasse inequivocamente o relatório em uma resposta enviada na noite de quarta-feira.
"Espero que o primeiro-ministro negue o relatório que afirma que decidiu seguir o 'conceptzia' (conceito) de Benny Gantz, segundo o qual a paz se compra ao se render ao terrorismo.
O deputado Zvi Sukkot, do Partido Sionista Religioso, disse que os muçulmanos devem ser impedidos de visitar o Monte do Templo durante o Ramadã, argumentando que deixar o Monte aberto para visitantes "serve ao líder do Hamas, Yahya Sinwar".
"Há um temor de que, como acontece todos os anos, as orações no Monte do Templo se tornem uma manifestação de apoio aos maiores inimigos de Israel."