A sessão reuniu representantes para discutir a necessidade urgente de um apoio abrangente à resistência do povo palestino contra as forças de ocupação.
Tehran Times
A declaração final emitida pela PUIC destacou a gravidade da situação, condenando as ações brutais do regime sionista, já que milhares de vidas foram perdidas, acompanhadas pela extensa destruição de infraestruturas vitais em Gaza.
Enfatizando a necessidade urgente de intervenção, os participantes pediram a cessação imediata das hostilidades em Gaza. Eles expressaram preocupação com a oposição deliberada do regime sionista a qualquer perspectiva de cessar-fogo e à abertura de corredores para que a ajuda humanitária chegue às pessoas na Faixa de Gaza e em outros territórios palestinos ocupados.
A declaração solidificou a posição dos países membros, pedindo ação coletiva contra a agressão do regime sionista na crise em curso.
A crise em curso, tal como discutida na reunião, coloca um sério desafio a toda a região, com consequências potencialmente perigosas para a paz e a segurança globais.
Palestrante critica EUA e aliados ocidentais por postura enganosa em relação à Palestina
Ao discursar na reunião, o presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Bagher Ghalibaf, defendeu os direitos dos palestinos de resistir à ocupação e à agressão.
Ele pediu forte resistência contra as políticas duras e desumanas do regime sionista contra os palestinos, advertindo contra ser influenciado por narrativas enganosas propagadas pelo regime usurpador.
Destacando a Operação Tempestade de al-Aqsa de 7 de outubro como uma resposta espontânea e natural à opressão e agressão enfrentadas pelo povo indefeso da Palestina, Ghalibaf ressaltou a importância de reconhecer a operação como um movimento legítimo na defesa dos direitos inerentes.
Ghalibaf enfatizou que alcançar a paz depende da realização da justiça e da proteção dos direitos das vítimas de atrocidades.
Ghalibaf enfatizou o imperativo de uma posição firme contra as políticas duras e desumanas do regime sionista.
Países islâmicos: Unidos pela Palestina
Representantes de 26 países islâmicos e asiáticos, incluindo Bahrein, Turkiye, Argélia, Omã e China, compartilharam sua visão sobre as atrocidades em curso em Gaza, destacando a necessidade urgente de tomar as ações necessárias para o julgamento do regime sionista e interromper a guerra.
Um representante do parlamento palestino ressaltou o imperativo de as nações islâmicas apoiarem a Palestina, denunciando veementemente os laços bilaterais com o regime sionista como uma aprovação tácita das atrocidades em curso.
"Já se passaram quase 96 dias desde a agressão contra os direitos do povo palestino e o ataque a Gaza. Explosivos foram lançados sobre a população, e a agressão israelense ao longo das fronteiras ocidentais e de Jerusalém persiste", observou Fahmi Al-Za'aeer.
O presidente do Parlamento argelino, Ebrahim Boughali, também pediu aos defensores da liberdade da Palestina e aos líderes globais que tomem as medidas necessárias para o julgamento do regime sionista em tribunais internacionais.
"Todas as ferramentas devem ser usadas para processar os crimes de Israel contra o povo palestino em tribunais internacionais", disse Qassem Hashem, representante do Parlamento libanês.
Durante outro segmento da reunião, o presidente do Parlamento sírio declarou: "A causa da Palestina ressoa na consciência de nossa nação. Somos solidários com o povo palestino e o defendemos".
Os representantes discutiram a necessidade urgente de um apoio abrangente à resistência do povo palestino contra as forças de ocupação.
A declaração final emitida pela PUIC destacou ainda a gravidade da situação, condenando as ações brutais do regime sionista.