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19 janeiro 2024

Suíça diz que presidente de Israel foi alvo de queixas criminais em Davos

Promotores suíços confirmaram nesta sexta-feira que o presidente de Israel, Isaac Herzog, foi alvo de queixas criminais durante sua visita ao Fórum Econômico Mundial em Davos, já que Israel é acusado de cometer crimes de guerra em Gaza.


Por Gabrielle Tétrault-Farber | Reuters

GENEBRA - "As queixas criminais serão examinadas de acordo com o procedimento usual", disse o gabinete do procurador-geral da Suíça, acrescentando que entraria em contato com o Ministério das Relações Exteriores da Suíça para examinar a questão da imunidade do indivíduo em questão.

Presidente de Israel, Isaac Herzog, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça 18/01/2024 REUTERS/Denis Balibouse

Em teoria, países terceiros não têm jurisdição criminal sobre os atuais chefes de Estado, chefes de governo e ministros das Relações Exteriores de outros países.

O gabinete do procurador-geral da Suíça não revelou detalhes sobre a natureza e o número das reclamações, nem quem as apresentou.

Um porta-voz do gabinete de Herzog não comentou a declaração dos promotores suíços, dizendo apenas que ele foi a Davos para apresentar a posição de Israel sobre a situação em Gaza.

Herzog falou no Fórum Econômico Mundial na quinta-feira, onde pediu à comunidade internacional que rejeitasse as alegações de genocídio contra Israel.

Herzog disse na semana passada que não havia "nada mais atroz e absurdo" do que a ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) acusando Israel de genocídio contra os palestinos em Gaza.

Ao apresentar seu caso, a África do Sul citou Herzog e outras autoridades israelenses que, segundo o país africano, expressaram intenção genocida contra os palestinos.

A ofensiva israelense na Faixa de Gaza, lançada após um ataque mortal de militantes do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, deslocou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes do enclave e causou uma grave crise humanitária.

(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber, em Genebra, e Henriette Chacar, em Jerusalém)

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