Combatentes da resistência iraquiana teriam realizado ataques com drones contra uma instalação militar ocupada pelos Estados Unidos perto da cidade de Qamishli, no nordeste da Síria, ao longo da fronteira com a Turquia.
Tasnim News
Teerã – Os ataques, dirigidos à base de Hemo, situada a oeste do aeroporto de Qamishli, ocorreram na madrugada de quinta-feira, de acordo com o canal de notícias libanês al-Mayadeen.
O relatório indicou que a base do Hemo, que acomoda cerca de 350 soldados americanos, é considerada vital para as forças de ocupação dos EUA na Síria. Funciona como um campo de treinamento especializado para as Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas pelos EUA.
As notícias dos ataques seguem-se a relatos recentes que sugerem evacuações de tropas da base devido a ataques de facções de resistência. O Sabereen News, ligado às Unidades de Mobilização Popular (PMU) antiterroristas iraquianas, informou que a operação desta quinta-feira marca o segundo ataque à base de Hemo desde 7 de outubro, quando Israel lançou uma guerra genocida na Faixa de Gaza.
O aumento dos ataques da resistência iraquiana contra instalações militares dos EUA no Iraque e na Síria reflete a escalada dos sentimentos anti-EUA na região. Esses sentimentos são alimentados pelo apoio de Washington à agressão israelense contra Gaza. Israel iniciou sua guerra após uma operação histórica do grupo de resistência Hamas, com sede em Gaza, respondendo à intensificação das atrocidades israelenses contra os palestinos.
Apesar de mais de 100 dias de ações ofensivas que resultaram em baixas palestinas significativas, incluindo mais de 24.000 mortes e 61.000 feridos, o regime de Tel Aviv não conseguiu atingir seus objetivos. Os EUA, implicados no conflito de Gaza, contribuíram fornecendo armas e apoio de inteligência a Israel e obstruindo resoluções da ONU que defendem um cessar-fogo humanitário no território palestino.