Anwar ul Haq levantou o assunto em uma reunião com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amirabdollahian, à margem da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
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Na reunião, Amirabdollahian classificou as relações Teerã-Islamabad como profundas e antigas, destacando a disposição do Irã de aumentar ainda mais os laços bilaterais.
O primeiro-ministro interino do Paquistão, Anwar ul Haq, pediu uma luta conjunta Irã-Paquistão contra o terrorismo. |
Ele expressou satisfação com a tendência crescente dos laços bilaterais, acrescentando que os líderes dos dois países estabeleceram a meta de US$ 5 bilhões para o comércio mútuo, que atualmente é de US$ 2,5.
"Precisamos alcançar a meta comum por meio de esforços conjuntos", disse.
Amirabdollahian saudou os esforços para expandir os mercados fronteiriços entre os dois países, acrescentando que o Irã está preparado para aumentar a cooperação com o Paquistão nos domínios da energia, nomeadamente petróleo, gás e eletricidade.
O chefe da diplomacia iraniana disse que a questão da luta contra o terrorismo é de extrema importância para ambos os países, sublinhando a necessidade de acompanhar a implementação dos acordos já alcançados entre os dois países sobre a luta contra o terrorismo.
O ministro iraniano das Relações Exteriores também se referiu à crise de Gaza, acrescentando que a crise está se espalhando da Palestina para outras partes da região.
Ele disse que é essencial que os países islâmicos, como Irã e Paquistão, intensifiquem seus esforços para ajudar a acabar com a guerra do regime israelense contra Gaza.
O primeiro-ministro interino do Paquistão, por sua vez, disse que Paquistão e Irã enfrentam desafios comuns na região e abordou o recente ataque terrorista na cidade iraniana de Kerman.
Anwar ul Haq destacou a necessidade de ambos os países trabalharem juntos para conter tais ameaças terroristas.
Ele abordou a crise em Gaza e classificou como injustificável e indefensável o assassinato de civis, incluindo mulheres e crianças, em Gaza.
Ele ressaltou a necessidade de estabelecer um cessar-fogo, bem como um corredor para enviar ajuda humanitária a Gaza.