Relatos iniciais indicam que ataque foi feito com mísseis balísticos; membro das forças de segurança iraquianas ficou gravemente ferido
Reuters
Agentes dos Estados Unidos sofreram ferimentos leves, e um membro das forças de segurança do Iraque ficou gravemente ferido, em um ataque à base aérea iraquiana de Ain al-Asad neste sábado (20), disse uma autoridade dos EUA.
Veículos militares dos EUA na base aérea de Ain al-Asad, na província de Anbar, no Iraque13/01/2020REUTERS/John Davison |
A fonte, que falou sob condição de anonimato, afirmou que os relatos iniciais indicam que a base foi atingida por mísseis balísticos, mas deixou em aberto a possibilidade de a base ter sido atingida por foguetes, acrescentando que uma avaliação está em andamento.
Duas fontes de forças de segurança no Iraque e uma fonte do governo informaram que a base foi atingida por vários foguetes disparados de dentro do Iraque. Uma segunda autoridade dos EUA ressaltou a ação foi realizada por militantes de dentro do Iraque.
Desde que a guerra entre Israel e Hamas começou, em outubro, os militares dos EUA foram atacados ao menos 58 vezes no Iraque e outras 83 vezes na Síria por grupos apoiados pelo Irã, geralmente com foguetes e drones de ataque unilateral.
Os grupos armados procuram impor atingir os Estados Unidos devido ao seu apoio a Israel contra o Hamas.
Os EUA têm 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque, em missão para aconselhar e ajudar as forças locais que tentam impedir o ressurgimento do Estado Islâmico, grupo terrorista que tomou grandes partes de ambos os países antes de ser derrotado.
O Iraque está profundamente preocupado com a possibilidade de se tornar um campo de batalha entre os Estados Unidos, Israel e o Irã.
O gabinete do primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, anunciou medidas para expulsar as forças dos EUA após um ataque de drones americanos em Bagdá, que foi condenado pelo governo.
O Pentágono disse que a operação matou um líder de milícia responsável por ataques recentes contra pessoal dos EUA.
Também disse que não foi formalmente notificado de quaisquer planos para acabar com a presença de tropas dos EUA no país e afirma que as suas tropas estão enviadas para o Iraque a convite do governo de Bagdad.