O ataque ocorreu na noite de segunda-feira (11), perto do estreito de Bab el-Mandeb, causando danos e um incêndio a bordo do navio-tanque. No entanto, ninguém ficou ferido.
Sputnik
Nesta terça-feira (12), os houthis do Iêmen assumiram a responsabilidade pelo envio de um foguete contra o navio-tanque comercial norueguês Strinda no mar Vermelho.
De acordo com os houthis, o navio-tanque "estava entregando petróleo bruto a um terminal israelense e sua tripulação ignorou todos os avisos", disse o porta-voz militar, Yehia Sarea, em um comunicado no X (antigo Twitter).
"As forças navais das Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar qualitativa contra o navio norueguês Strinda, que estava carregado de petróleo com destino a Israel", disse Sarea.
Logo após lançar o foguete, a fragata francesa Fremm Languedoc interceptou e destruiu um drone que ameaçava o Strinda em um ataque aéreo complexo, disse o Ministério da Defesa francês em comunicado hoje (12) citado pela agência Reuters.
"As forças navais das Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar qualitativa contra o navio norueguês Strinda, que estava carregado de petróleo com destino a Israel", disse Sarea.
Logo após lançar o foguete, a fragata francesa Fremm Languedoc interceptou e destruiu um drone que ameaçava o Strinda em um ataque aéreo complexo, disse o Ministério da Defesa francês em comunicado hoje (12) citado pela agência Reuters.
O proprietário do petroleiro, a norueguesa Mowinckel Chemical Tankers, disse que o navio se dirigia à Itália com uma carga de óleo de palma para ser utilizado em biocombustíveis. A empresa não planejava parar em Israel, disse um porta-voz da Mowinckel à agência britânica.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Noruega, Eivind Vad Petersson, disse que o ocorrido era inaceitável: "A Noruega condena nos termos mais fortes possíveis todos os ataques a navios civis", disse.
O Comando Central dos Estados Unidos (USCENTCOM, na sigla em inglês) também emitiu um comunicado hoje (12), dizendo que um míssil de cruzeiro antinavio foi "lançado de uma área do Iêmen controlada pelos houthis" e que "não havia navios dos EUA nas proximidades no momento do ataque, mas o [destróier] USS Mason respondeu [...] e está atualmente prestando assistência".
Os houthis entraram no conflito Israel-Hamas atacando navios em rotas marítimas vitais e disparando drones e mísseis contra Israel por conta da campanha militar israelense na Faixa de Gaza que já deixou mais de 18.000 palestinos mortos.
No sábado (9), os houthis reafirmaram que atacariam todos os navios com destino a Israel, independentemente da sua nacionalidade, e alertaram as companhias marítimas internacionais contra lidar com portos israelenses. O porta-voz dos houthis disse que o grupo conseguiu obstruir a passagem de vários navios nos últimos dias, agindo em apoio aos palestinos.