O rei Abdullah, da Jordânia, rejeitou qualquer plano de Israel de ocupar partes de Gaza ou criar zonas de segurança dentro do enclave, afirmando que a negação dos direitos legítimos dos palestinos por parte de Israel é a principal causa da crise, disse a imprensa estatal nesta segunda-feira.
Por Suleiman Al-Khalidi | Reuters
AMÃ - Em comentários no palácio real, o rei disse a políticos seniores que não pode haver uma "solução militar ou de segurança" ao conflito entre Israel e palestinos.
O rei Abdullah, da Jordânia, fala durante reunião com autoridades em Amã, na Jordânia 13/11/2023 Corte Real Hachemita/Divulgação via Reuters |
Afirmou ainda que Gaza não pode ser separada dos outros territórios palestinos por Israel.
O monarca disse que a "raiz da crise foi a ocupação de territórios palestinos por Israel e sua negação de direitos legítimos dos palestinos".
Abdullah afirmou que há muito tempo alertava sobre as violações israelenses na Cisjordânia, com a qual a Jordânia compartilha fronteira, e que os ataques de colonos judeus contra civis palestinos poderia "expandir o conflito" e empurrar a região ao "abismo".
Abdullah disse neste mês que o único caminho para a paz permanente era ressuscitar negociações por um Estado palestino independente ao lado de Israel. Negociações mediadas pelos EUA estão congeladas há quase uma década.