Mais de cem mil manifestantes pró-Palestina marcharam neste sábado pelo centro de Londres, e a polícia prendeu mais de 80 pessoas na tentativa de impedir confrontos entre os participantes do protestos e pessoas contrárias a ele.
Por Michael Holden e Dylan Martinez | Reuters
LONDRES - A passeata pró-Palestina causou protestos contrários de grupos de extrema direita no Dia do Armistício, que celebra o fim da Primeira Guerra Mundial e relembra os britânicos mortos na guerra.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que foi falta de respeito realizar o protesto no Dia do Armistício, e ministros pediram o cancelamento da marcha, a maior até agora de uma série de atos para apoiar os palestinos e pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A polícia afirmou que houve um “número significativo” de protestos contrários no centro de Londres e que ocorreram confrontos entre eles e a polícia perto do memorial de guerra do Cenotáfio, perto do Parlamento e de Westminster.
Alguns dos manifestantes de extrema direita jogaram garrafas contra os policiais, e veículos das forças de segurança avançaram rapidamente pela cidade para responder à tensão das ruas.
A polícia metropolitana de Londres informou posteriormente que 82 pessoas foram presas nos protestos opositores à marcha, em uma medida para manter a paz, já que os grupos de extrema direita tentaram se aproximar da manifestação pró-Palestina. Outras dez detenções foram feitas por motivos variados.
(Reportagem de Michael Holden, Hannah McKay, Hollie Adams, Ben Makori, Will Russell, Natalie Thomas, Alishia Abodunde, Yann Tessier e Dylan Martinez)