As Forças Armadas de Israel confirmaram nesta terça-feira a morte de uma soldado mantida em cativeiro em Gaza, após o Hamas publicar um vídeo dela viva, seguido de imagens do que a facção palestina disse ser seu corpo, depois que ela foi morta em um ataque israelense.
Por Dan Williams | Reuters
JERUSALÉM - Essa parece ter sido a primeira vez que Israel confirmou alegação do Hamas, que no passado afirmou que dezenas de reféns do ataque de 7 de outubro a vilarejos fronteiriços e bases militares israelenses morreram ou estavam desaparecidos devido à guerra que se seguiu em Gaza.
Noa Marciano, de 19 anos, atuava como soldado na fronteira de Gaza no momento em que os ataques começaram| Foto: Reprodução/IDF |
No vídeo do Hamas, divulgado nas mídias sociais na segunda-feira, Noa Marciano se identificou diante da câmera e disse que estava mantida em Gaza por quatro dias - indicando que o vídeo foi gravado em 11 de outubro.
Em seguida, o vídeo mostra imagens estáticas de uma jovem de aparência semelhante, deitada em um lençol manchado de sangue, com aparência pálida e olhos fechados. Uma imagem em close mostra um ferimento na cabeça.
Uma legenda diz que Marciano, de 19 anos, foi morta "em um ataque aéreo do inimigo sionista" na última quinta-feira.
A declaração militar não fez comentários sobre as circunstâncias da morte de Marciano, mas a descreveu como uma "fatalidade de sequestrada nas mãos de uma organização terrorista".