"Há pouco tempo, caças das IDF, agindo sobre a inteligência do ISA, mataram Ibrahim Biari, o comandante do Batalhão Central Jabaliya do Hamas. Biari foi um dos líderes responsáveis pelo envio de agentes terroristas 'Nukbha' a Israel para realizar o ataque terrorista assassino de 7 de outubro. Numerosos terroristas do Hamas foram atingidos no ataque", anunciaram as Forças de Defesa de Israel em um comunicado.
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O porta-voz, tenente-coronel Richard Hecht, afirmou mais cedo que as IDF estavam mirando "um comandante muito sênior do Hamas" na área ao redor do campo.
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| O exército israelense afirmou que tirou um alto comandante do Hamas - que foi um dos líderes do ataque de 7 de outubro contra Israel - em um ataque ao campo de refugiados de Jabalya. Mas o grupo enfatizou que as alegações de Israel de que os líderes do Hamas estavam presentes no campo de refugiados são "infundadas e uma mentira". |
As IDF disseram que Biari supervisionou todas as operações militares no norte da Faixa de Gaza desde que começou sua operação terrestre e também esteve envolvido em vários ataques contra Israel há décadas.
As IDF acrescentaram que realizaram um ataque em larga escala contra "terroristas e infraestruturas terroristas" pertencentes ao Batalhão Central Jabalya, que afirmou ter assumido o controle de edifícios civis. Como parte do ataque, o comando e controle do Hamas e sua capacidade de dirigir atividades militares contra soldados das FDI em Gaza foram danificados.
As IDF também afirmaram que "um grande número de terroristas" foi morto no ataque, que também levou ao colapso da infraestrutura subterrânea que usavam.
O Hamas, no entanto, negou as afirmações israelenses sobre a presença de um de seus líderes no campo, afirmou o porta-voz Hazem Qassem.
Qassem acusou Israel de tentar justificar o que descreveu como um "crime hediondo contra civis, crianças e mulheres seguras no campo de Jabalya".
A declaração vem depois que Israel bombardeou o campo residencial, matando pelo menos 100 pessoas e ferindo muitas outras. Grandes áreas do acampamento e torres residenciais foram destruídas no bombardeio.
O Ministério das Relações Exteriores palestino também anunciou em um comunicado que "condena nos termos mais fortes o novo massacre cometido pela ocupação contra nosso povo no campo de Jabalya", referindo-se a "cenas documentadas assustadoras" de crianças e mulheres.
Um ataque aéreo israelense ao campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, nesta terça-feira, matou pelo menos 100 palestinos, segundo autoridades palestinas.
O Ministério do Interior palestino confirmou que há 400 mortos e feridos no total.
Jabalya é o maior dos oito campos de refugiados da Faixa de Gaza, de acordo com a principal agência das Nações Unidas que apoia os palestinos no território. Fotos e vídeos do local mostraram várias grandes crateras no solo, cercadas pelos escombros de edifícios destruídos e danificados.
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