"Este massacre acrescentou outra marca negra na [já] longa lista de crimes de guerra do regime sionista", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, na terça-feira.
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Pelo menos 400 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos ou feridos depois que ataques aéreos israelenses atingiram o campo em meio à guerra em curso do regime contra o território sitiado.
Teerã condenou veementemente o ataque mortal de Israel ao campo de refugiados de Jabaliya na Faixa de Gaza, que matou e feriu centenas de palestinos. |
Iyad al-Bazum, porta-voz do Ministério do Interior de Gaza, afirmou que bombas fabricadas pelos Estados Unidos atingiram casas residenciais durante a blitz, acrescentando que um complexo residencial inteiro foi destruído no ataque.
"Esses prédios abrigam centenas de cidadãos. A força aérea da ocupação destruiu este distrito com seis bombas fabricadas nos EUA. É o mais recente massacre causado pela agressão israelita na Faixa de Gaza", acrescentou, apelando à comunidade internacional "para agir imediatamente para parar Israel antes que seja tarde demais".
A guerra já matou mais de 8.500 palestinos e deixou mais de 20.000 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. O número exclui as baixas causadas pelo ataque israelense a Jabaliya.
Kanaani pediu à comunidade internacional, especialmente às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança do organismo mundial, que "ajam prontamente em seu dever internacional de parar a máquina de matar do regime sionista do apartheid".