O Parlamento do Bahrein informou nesta quinta-feira (2) que chamou de volta seu embaixador em Israel e suspendeu as conexões aéreas com Tel Aviv, em retaliação aos ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o povo palestino.
Sputnik
O Conselho dos Deputados do país, localizado no Golfo Pérsico, Oriente Médio, anunciou ainda o rompimento das relações diplomáticas e comerciais com a nação hebraica.
Trata-se do segundo Estado que rompe relações com Israel. O primeiro a anunciar formalmente foi a Bolívia.
"O Conselho de Representantes (Câmara Baixa do Parlamento) confirma que o embaixador israelense no Reino do Bahrein deixou o Bahrein, e o Reino do Bahrein decidiu trazer seu representante em Israel de volta ao país", disse o comunicado.
No texto, os deputados alegam que as operações militares e a contínua escalada israelense "à luz da falta de respeito pelo direito humanitário internacional levaram o Conselho a exigir mais decisões e medidas que preservem as vidas de pessoas inocentes e civis em Gaza e em todas as áreas palestinas”, diz o comunicado.
"O Conselho de Representantes (Câmara Baixa do Parlamento) confirma que o embaixador israelense no Reino do Bahrein deixou o Bahrein, e o Reino do Bahrein decidiu trazer seu representante em Israel de volta ao país", disse o comunicado.
No texto, os deputados alegam que as operações militares e a contínua escalada israelense "à luz da falta de respeito pelo direito humanitário internacional levaram o Conselho a exigir mais decisões e medidas que preservem as vidas de pessoas inocentes e civis em Gaza e em todas as áreas palestinas”, diz o comunicado.
O texto informou ainda que o embaixador de Israel já havia deixado o país. Em 2020, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, vizinhos da Arábia Saudita, reconheceram Israel como nação legítima e normalizaram as relações com o país.
Vários países convocaram seus reprensentantes oficiais em Tel Aviv na última semana, como retaliação às operações militares de Israel, dentre eles Chile, Colômbia, Jordânia, entre outros.
Em comunicado oficial, o grupo palestino Hamas solicitou na semana passada que embaixadores oficiais de Israel fossem expulsos de países árabes e islâmicos, visto que são intoleráveis os "crimes cometidos pela administração de ocupação" de Israel.